A elaboração de prova com uso de questões plagiadas beneficia de maneira decisiva as pessoas que, de alguma forma, tomaram contato com as mesmas, seja por meio da internet, de aulas em colégios e cursos pré-vestibulares ou em apostilas, em detrimento de outras que não tiveram acesso", diz, no ofício, o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Ricardo Massia.
Há 1.790 vagas para 41 cursos de graduação. Das questões plagiadas, oito foram identificadas na prova de geografia, seis na de português e uma na de história.
"O número de questões plagiadas, somadas à questão de redação (...), chega a comprometer relevante percentual da pontuação do vestibular, conforme o peso do curso para o qual o candidato se habilitou", afirma o procurador. Para o curso de letras, por exemplo, a fraude atingia 50,29% da prova.
Outra possível irregularidade apontada pelo MPF diz respeito a denúncias de que alguns candidatos foram autorizados a deixar as salas de prova sem o acompanhamento de fiscais. Há menção também ao caso de um candidato que pôde entrar na sala de prova dez minutos além do prazo limite. (Folha Online)
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