A Aliança Nacional de Usuários e Consumidores (Anauco) acusou o governo venezuelano de declarar uma espécie de "estado de sítio" e impedir os cidadãos de viajarem a outros países ao limitar a US$ 2.500 o valor em divisas permitido para consumos no exterior.
Esta medida vem impedir "os venezuelanos de viajarem, de saírem do país" até porque é "impossível que uma pessoa com só US$ 2.500 ao ano possa efetuar as suas viagens", disse o presidente da Anauco, Roberto León Parili.
"Esta é uma medida arbitrária que choca com princípios constitucionais", afirmou Parilli, acrescentado que a medida prejudica diretamente aos cidadãos de classe média e de baixos recursos.
"Só os ricos têm direito a viajar, a classe média e a classe pobre não tem direito a sair do país porque com US$ 2.500 é impossível viajar a qualquer parte do mundo", criticou.
Roberto León Parili pediu que o Supremo Tribunal de Justiça restitua "a liberdade de viajar e de dispor dos seus recursos", permitindo que as pessoas troquem o fruto do seu trabalho "por divisas para efetuar viagens, como cidadãos livres, segundo a Constituição".
Em declarações aos jornalistas, Parili apelou aos venezuelanos para recorreram ao Supremo Tribunal de Justiça para exigir respeito pela Constituição da República Bolivariana da Venezuela. (Lusa)
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