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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Tatuagens do futuro podem ser 'mutantes' e até exibir filmes, dizem cientistas

Quer fazer uma tatuagem, mas está indeciso quanto ao desenho escolhido? A evolução tecnológica pode resolver este problema em breve. Cientistas da University of South California (USC), nos EUA, criaram um método para criar discos transparentes e ultrafinos capazes de emitir luz e produzir imagens.

Trata-se de uma estrutura de plástico recheada com transistores feitos a partir de nanotubos de carbono. Ligados a OLEDs - diodos orgânicos emissores de luz -, os nanotubos são capazes de produzir imagens como em uma TV de alta definição.

Por enquanto, o protótipo construído pela escola de engenharia da USC é um disco de cerca de 13 cm de diâmetro. Os criadores afirmam que, em breve, a técnica poderá servir para diversos usos, como a criação de roupas que mudam de cor, avisos, sinalizações e até sistemas de navegação via GPS inseridos no pára-brisas de automóveis.

Outro uso importante é na fabricação dos chamados "jornais eletrônicos". São sistemas que têm a forma de folhas de papel, mas que, como uma tela de computador, podem exibir informações diferentes a cada momento. Pequenas e orgânicas, as folhas também poderiam ser inseridas na pele humana, criando tatuagens que podem ser alteradas por computador ou mesmo tattoos "dinâmicas", como filmes.

"Os nanotubos têm potencial para funcionar como telas transparentes para os eletrônicos do futuro", diz o pesquisador Hsaioh-Kang Chang, um dos responsáveis pelo projeto. (G1)

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