"O desespero não ajuda em nada. [Acho que] eu posso merecer um diploma de oncologista, quando eu ficar são", disse Alencar, bem-humorado referindo-se ao conhecimento detalhado que obteve durante o tratamento de câncer.
O vice-presidente se internou pela última vez no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no dia 18 de dezembro. Na ocasião, ele voltou a ser internado com quadro de insuficiência renal. De acordo com assessores, exames rotineiros realizados por Alencar apontaram oscilação no funcionamento dos rins. Nos exames, os rins apresentaram dificuldade na eliminação de líquidos.
"Não é brincadeira", afirmou Alencar, em tom de desabafo. "Mas é preciso ter fé. Se Deus quiser levar a gente, não precisa de câncer para isso", afirmou o vice-presidente, na sua primeira entrevista coletiva do ano.
Para Alencar, o maior desafio durante o tratamento a que é submetido é suportar os efeitos colaterais. Segundo ele, o cansaço sem causa aparente é o que mais o incomoda. "De repente você fica cansado, mas dormiu bem, comeu bem e quando acorda, está cansado e ofegante", afirmou o vice-presidente. "Seu sistema de defesa está enfraquecido." (FolhaOnline)
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