Criatividade, habilidade de relacionamento interpessoal, facilidade para o trabalho em equipe, espírito de liderança.
Soltas, essas palavras soam como grandes mentiras para quem analisa um currículo. Afinal, o que prova que o profissional realmente possui todas as competências citadas? É fácil falar, o difícil é provar.
A gerente da Divisão Executivos do Grupo DMRH, Sandra Finardi, afirma que existem mesmo muitos clichês, que são utilizados em currículos, cartas de apresentação e até mesmo no discurso do candidato durante a entrevista de emprego.
"É fácil escrever algo no currículo, mesmo que não seja verdade. No entanto, o que os selecionadores buscam são fatos, que mostrem que a pessoa é flexível, criativa, tem facilidade de se relacionar. Os candidatos devem expor como utilizaram essas competências em determinada ocasião e que impacto causaram na empresa onde trabalharam", garante a especialista.
Fugindo dos clichês
Clichê: Escrever no currículo competências como espírito de liderança, facilidade de trabalhar em equipe, facilidade de se comunicar, criatividade.
Solução: Na descrição do cargo, descreva projetos importantes que encabeçou, negociações com clientes que ganhou, entre outros feitos. Em suma, no lugar de dizer que é competente, mostre que é competente.
Solução: Na descrição do cargo, descreva projetos importantes que encabeçou, negociações com clientes que ganhou, entre outros feitos. Em suma, no lugar de dizer que é competente, mostre que é competente.
Clichê: Enviar às empresas cartas de apresentação muito padronizadas, com frases como "tenho vasta experiência na área"; "gostaria de trabalhar nessa renomada empresa, visando ao desenvolvimento profissional"; ou "sou uma pessoa dinâmica e dedicada".
Solução: "O candidato deve saber para qual empresa está enviando a carta de apresentação e personalizá-la minimamente, fugindo dos clichês", explica Sandra, do grupo DMRH. Por exemplo, o candidato pode admitir que não possui muito experiência na área, mas que realizou estágios nos quais aprendeu bastante sobre determinada função. Apenas não se esqueça de ser objetivo!
Solução: "O candidato deve saber para qual empresa está enviando a carta de apresentação e personalizá-la minimamente, fugindo dos clichês", explica Sandra, do grupo DMRH. Por exemplo, o candidato pode admitir que não possui muito experiência na área, mas que realizou estágios nos quais aprendeu bastante sobre determinada função. Apenas não se esqueça de ser objetivo!
Clichê: Deixar no currículo um objetivo muito amplo. Por exemplo: "Trabalhar na área de administração" ou "me formei recentemente e busco uma oportunidade para atuar na minha área de formação".
Solução: É preciso ser específico e direcionar o objetivo. "Não dá para escrever que gostaria de trabalhar na área de administração. É muito amplo", diz Sandra. O ideal é o candidato colocar que gostaria de trabalhar na área de contabilidade ou na controladoria da empresa para a qual está enviando o currículo. É importante personalizar, para facilitar o trabalho de quem irá selecionar os currículos.
Solução: É preciso ser específico e direcionar o objetivo. "Não dá para escrever que gostaria de trabalhar na área de administração. É muito amplo", diz Sandra. O ideal é o candidato colocar que gostaria de trabalhar na área de contabilidade ou na controladoria da empresa para a qual está enviando o currículo. É importante personalizar, para facilitar o trabalho de quem irá selecionar os currículos.
Clichê: para a pergunta: "quais são seus defeitos", o entrevistado responder qualidades que, em exagero, podem parecer defeitos, como perfeccionismo.
Solução: Não existe uma solução. É clichê? Sim. Mas, para Sandra, a pergunta em si já é um clichê. "Se a pergunta é um clichê, é provável que a resposta também seja. Não tem jeito, os candidatos comparecem às entrevistas de emprego prontos para responder essa pergunta", diz ela. A solução, então, é mais direcionada às empresas e consultorias de recrutamento: parar de fazer sempre a mesma pergunta. "Na DMRH, preferimos ter acesso a informações sobre o candidato que mostrem tanto as realizações quanto as frustrações de sua carreira", afirma.
Solução: Não existe uma solução. É clichê? Sim. Mas, para Sandra, a pergunta em si já é um clichê. "Se a pergunta é um clichê, é provável que a resposta também seja. Não tem jeito, os candidatos comparecem às entrevistas de emprego prontos para responder essa pergunta", diz ela. A solução, então, é mais direcionada às empresas e consultorias de recrutamento: parar de fazer sempre a mesma pergunta. "Na DMRH, preferimos ter acesso a informações sobre o candidato que mostrem tanto as realizações quanto as frustrações de sua carreira", afirma.
Por fim, Sandra ressalta a importância de o candidato não mentir aos selecionadores. Escrever que possui inglês intermediário quando na realidade não passa de uma noção básica do idioma, por exemplo, "é um perigo", nas palavras da especialista. "Quando o selecionador notar que a informação não é verídica, a imagem do profissional poderá ficar manchada", completa. (InfoMoney)
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