Segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Espírito Santo, no fim da noite de ontem (22) o quadro clínico da modelo Mariana Bridi se deteriorou e passa a ser considerado gravíssimo.
De acordo com o infectologista Paulo Olzon Monteiro da Silva, chefe da Disciplina de Clínica Médica da Unifesp, é pouco provável que Mariana tenha sido infectada fora do ambiente hospitalar. “Tanto a estafilococos quanto a pseudomonas aeroginosa, bactérias supostamente causadoras da infecção urinária da modelo, são espécies extremamente resistentes e encontradas, majoritariamente, em hospitais”, diz.
O especialista afirma que essas bactérias, também presentes na natureza, podem encontrar portas de entrada como as vias respiratórias, pele com infecções ou até mesmo um pelo encravado. “Caso a pessoa tenha baixa resistência, o quadro pode se agravar, como aconteceu com Mariana. Do contrário, assim como acontece com a maioria das pessoas, o organismo consegue acionar seu sistema de defesa e impede que a bactéria entre na corrente sanguínea, o que freia a infecção”.
Silva aponta outros indicadores de que Mariana pode ter as contraído no hospital. “Esse tipo de bactérias provoca sintomas severos, como febre excessiva, sonolência e um mal-estar que chega a impedir uma pessoa de se locomover”, afirma. “Caso Mariana tivesse dado entrada, já contaminada, seu corpo apresentaria sinais difíceis de serem ignorados.”
O Hospital Dório Silva, onde a modelo está internada, já avisou que não irá fornecer detalhes sobre a condição da paciente, bem como as possíveis causas de contaminação, em respeito aos familiares e ao código de ética médico. (Veja)
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