O corte de 1% na taxa Selic de juro - promovido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central nesta quarta-feira - deve trazer benefícios imediatos limitados ao bolso do consumidor. De acordo com especialistas consultados por VEJA.com, o juro ainda é muito alto - 12,75% - e o alívio aos consumidores só deve vir após uma redução nos spreads (lucro dos bancos).
O corte de 1% foi o maior promovido pelo Copom desde 2003, e é a primeira redução desde 2007. Logo após o anúncio, os bancos apresentaram dimunuição em suas próprias taxas cobradas junto aos clientes. No Bradesco, por exemplo, o juro cobrado sobre o cheque especial para o varejo diminuiu de 8,64% para 4,56% ao mês e a cifra do crédito pessoal caiu de 5,99% para 5,91%. Itaú e Unibanco também cortaram suas taxas.
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