Os professores das escolas públicas do País terão um desafio a mais no ano que vem. Vão ensinar as regras do novo acordo ortográfico da língua portuguesa, que começa a vigorar a partir de 1º de janeiro, sem ter em mãos material com a ortografia atualizada.
O MEC (Ministério da Educação) vai distribuir 130 milhões de novos livros - a maioria didáticos - que foram editados sem considerar as regras do novo acordo. O problema se dá pelo fato de o processo de compra começar dois anos antes da data de entrega. A primeira leva de livros publicados na nova ortografia só chega a partir de 2010 nas escolas públicas. O livro didático do MEC é usado por três anos em uma mesma escola e a compra das obras é feita anualmente por etapa de ensino - 1º ao 5º, 6º ao 9º ano e médio.
Segundo o FNDE (Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação), órgão ligado ao MEC, em 2009, todos os alunos de ensino médio da rede pública vão usar 43 milhões de novos livros sem a nova reforma. O diretor de ações educacionais do FNDE, Rafael Torino, ressalta que o decreto do presidente Lula dá o prazo até 2012 para o fim do período de transição, no qual as duas ortografias serão consideradas oficiais. "O nosso planejamento de substituição dos livros didáticos vai respeitar esse prazo natural. Até o fim de 2012 todos os livros das escolas públicas já contemplarão a nova reforma", garante. As informações são do Jornal da Tarde.
(Redação Brasil News)
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