
"Os países em desenvolvimento também se tornaram líderes. O Brasil propôs um impressionante novo plano para enfrentar o desmatamento" afirmou, sendo imediatamente aplaudido. "Vocês todos devem criar os mecanismos de integração dos esforços", referindo-se a uma das principais idéias analisadas em Poznan, o Fundo de Adaptação, que com recursos financeiros ajudará os países em desenvolvimento a implementarem políticas e instrumentos para a preservação ambiental.
Tendo tido o discurso interrompido diversas vezes por aplausos da platéia - duas delas, de pé - e tratado como o grande astro do encontro que se encerra hoje, Al Gore colocou Brasil e China - que anunciou um plano de 600 bilhões de dólares para estimular a economia verde nos próximos dois anos - como os grandes líderes emergentes que devem ter um papel fundamental em estimular os demais a se comprometerem com as questões climáticas.
De acordo com Gore, o fato de nações estarem tomando iniciativas de ações e redução de emissão de gases de efeito estufa pela própria vontade, como o Brasil, deve ser seguido pelas outras nações.
Na capital dinamarquesa, os 189 países que participam de Poznan farão a revisão dos termos do Protocolo de Kyoto, no que vem sendo chamado de Kyoto-2 ou Pós-Kyoto. O relatório de Poznan deve sair no final da tarde desta sexta-feira. "Eu acredito que o caminho para Copenhague está, agora, claro", concluiu o democrata.
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