O Egito abraçará amanhã (14) e por mais dois dias, a luta contra a mutilação genital feminina, ao sediar uma conferência regional na qual participarão representantes de 18 países africanos nos quais se mantém esta prática.
Esta cúpula pretende atrair de novo a atenção mundial sobre este mau trato, cinco anos depois da aprovação da Declaração do Cairo, que condena a prática. Desde então, dezenas de representantes governamentais e de organismos internacionais insistem na necessidade dos países onde esta prática sobrevive a mudar suas respectivas. O próprio Parlamento egípcio aprovou em junho, uma lei que crimina pela primeira vez este tipo de mutilação, muito comum em sua população.
De fato, segundo os dados que maneja o Executivo, aproximadamente 96% das mulheres casadas menores de 50 anos foram mutiladas, enquanto no caso das meninas entre 10 e 18 anos a proporção cai para 50%.
Atualmente a mutilação se realiza em quase 30 países africanos com distintas crenças religiosas, além de em países árabes como Iêmen e Iraque.
Estarão presentes o ministro de Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov; o chefe da diplomacia européia, Javier Solana, e a comissária de Exteriores da UE, Benita Ferrero-Waldner, além do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
O enviado do Quarteto para o Oriente Médio, o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair, e o ministro de Exteriores francês, Bernard Kouchner, cujo país ocupa a Presidência da UE, participarão da reunião via teleconferência, detalhou a ONU.
(EFE)
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