
Exato um mês após sua saída da Penitenciária Femenina de Sant´Ana (zona norte de São Paulo), a pichadora mora de favor na casa de amigos. "A situação está osso, só quem já passou pelo veneno é que te ajuda. Busco emprego por buscar. Sei que ninguém quer contratar uma pessoa que acabou de sair da cadeia", fala Caroline de volta ao seu habitat: a esquina das ruas 24 de Maio e Dom José Gaspar, transformada no "point" dos pichadores da cidade. "Cada R$ 1 que ganho ou gasto vale muito para mim", diz a artesã que percorre o centro vendendo seus produtos. O processo por depredação de patrimônio cultural corre na Justiça, e ela será ouvida em audiência em fevereiro. (UOL)
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