No terreno altamente disputado dos concursos públicos, candidatos de formação superior estão usando os processos seletivos que exigem somente nível médio (e cujos salários são menores) como um "trampolim" para uma carreira no setor público. Depois de colocados, buscam um cargo de acordo com a própria formação (com salários maiores).
Mas especialistas alertam: a estratégia tem seus percalços. Embora a prova demande menos preparação, porque a quantidade de disciplinas para estudo é inferior, os cargos oferecem salário menor e o número de concorrentes nas provas é muito maior.
Para Fábio Gonçalves, diretor executivo do curso preparatório Academia do Concurso Público, a estratégia depende do caso.
“Até oriento a prestar um concurso de nível médio, como por exemplo o caso de um pai de família que está desempregado e precisa o mais rápido possível de um emprego", ressalta.
Entretanto, ele diz que em outros casos, em vez de usar os concursos de nível médio como trampolim, os concorrentes poderiam direcionar o tempo de estudo para um concurso de nível superior.
"(Quando) a pessoa tem tempo e como se sustentar, mesmo que precariamente, sugiro estudar para nível superior."
“Até oriento a prestar um concurso de nível médio, como por exemplo o caso de um pai de família que está desempregado e precisa o mais rápido possível de um emprego", ressalta.
Entretanto, ele diz que em outros casos, em vez de usar os concursos de nível médio como trampolim, os concorrentes poderiam direcionar o tempo de estudo para um concurso de nível superior.
"(Quando) a pessoa tem tempo e como se sustentar, mesmo que precariamente, sugiro estudar para nível superior."
FOCO NO EDITAL - Para Carlos Alberto De Lucca, coordenador do curso preparatório Siga Concursos, independente do nível de escolaridade, o candidato deve focar no que o edital pede.
E ele discorda que candidatos de nível superior tenham necessariamente mais chance de passar que os candidatos de nível médio.
“A quantidade de disciplinas previstas nos editais para nível médio é menor, mas as matérias são distintas e nem sempre o candidato de nível superior sabe resolver as questões de nível médio."
De acordo com o coordenador, o candidato deve pesar não o grau de dificuldade da prova, mas se o cargo e o salário são atrativos, se no órgão há plano de carreira e se ele quer realmente exercer a aquela função. G1
E ele discorda que candidatos de nível superior tenham necessariamente mais chance de passar que os candidatos de nível médio.
“A quantidade de disciplinas previstas nos editais para nível médio é menor, mas as matérias são distintas e nem sempre o candidato de nível superior sabe resolver as questões de nível médio."
De acordo com o coordenador, o candidato deve pesar não o grau de dificuldade da prova, mas se o cargo e o salário são atrativos, se no órgão há plano de carreira e se ele quer realmente exercer a aquela função. G1
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