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domingo, 12 de abril de 2009

Internautas denunciam precariedade das estradas na Amazônia

Ponte não suportou peso de caminhão na Transamazônica

“São atoleiros, buracos, falta de condições de higiene ou qualquer tipo de infra-estrutura. Digo que, literalmente, quem vive ou passa por lá fica ‘à mercê da natureza’, rezando para que a chuva não venha e para que a viagem prossiga.”

É assim que a estudante de arquitetura Taise Henckel resume as condições da rodovia BR-163, que liga Cuiabá, em Mato Grosso, a Santarém, no Pará. Seu pai, que é caminhoneiro, faz o percurso mensalmente. Em dezembro de 2008, ela viajou com a família para o norte do Pará e testemunhou o abandono da estrada.


Na falta de ponte, moto é levada de barco

Para Fagner Azevedo, de Cuiabá, não é apenas a BR-163 que precisa de cuidados. Em uma viagem que fez pelo sul do estado do Amazonas, ele encontrou pontes caídas, lamaçais e pedágios cobrados por tribos indígenas. “Lá, sempre as estradas foram ruins. Quando começa a chover, nem se fale”, relata.

“Mas existe outra rodovia, a BR-158, que pede socorro também. A estrada fica intransitável principalmente na época das chuvas. Existem alguns mapas em que ela consta estar asfaltada, inclusive tem pontes que começaram a fazer, mas parou sem terminar”, revela Márcia Aparecida Garcia. “Um outro problema é o desmatamento. Quando conheci essa região, tinha só mata fechada, Agora é só deserto. Na região existe até brigas com posseiros e índios”. GLOBO AMAZÔNIA

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