Pergunte a C. T. Liu sobre as futuras fontes de crescimento de sua empresa, a fabricante de LCD AU Optronics, e ele mostrará seu leitor de livros digitais Kindle, como resposta.
A forte recepção ao Kindle, concebido pelo grupo de varejo eletrônico Amazon.com, está atraindo crescente número de programadores interessados em explorar o interesse em aparelhos que permitem que os usuários leiam jornais, revistas e livros em formato digital.
A Sony entrou para o movimento da leitura sem papel com leitores eletrônicos próprios, e formou parceria com o Google para oferecer livros que estão em domínio público e não mais contam com a proteção de direitos autorais.
Outros dos interessados nesse primeiro estágio da era sem papel incluem a Netronix, de Taiwan, que está produzindo modelos semelhantes dotados de telas sensíveis a toques, e a holandesa Polymer Vision, que deve em breve lançar um leitor eletrônico portátil com tela que pode ser enrolada.
- Nós consideramos que esse seja um novo setor. Eles substituem o papel, a impressão, as editoras, os livros didáticos, e assim por diante - disse Liu, vice-presidente sênior da AU, a terceira maior fabricante mundial de telas de cristal líquido (LCD) e fornecedora de painéis à Dell, Hewlett-Packard e Apple, para seus computadores, bem como à Sony, para televisores LCD.
O crescente número de modelos pode ajudar a derrubar os preços e promover as vendas, tornando esses leitores portáteis a nova geração de aparelhos eletrônicos de compra obrigatória.
Com peso inferior a um livro de bolso comum, os leitores eletrônicos utilizam uma nova geração de telas leves, flexíveis e interativas, também conhecidas como 'epaper'. Quando o aparelho é desligado, as imagens ficam inalteradas na tela, porque ele não necessita de fonte de luz adicional para permitir leitura.
Por não requererem iluminação de tela, ao contrário do LCD convencional, os leitores eletrônicos necessitam de muito menos energia. Um Kindle típico pode ser lido por dias sem ser recarregado. Os leitores eletrônicos necessitam de muito menos energia. Um Kindle típico pode ser lido por dias sem ser recarregado. REUTERS
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