Segundo a Infraero, cabe às companhias aéreas fazer o chamado para o voo na sala de embarque. Quem estiver circulando pelo aeroporto, seja tomando um café ou nas lojas, deve se orientar pelos painéis eletrônicos - também são as empresas que devem encaminhar passageiros cegos ou deficientes auditivos.
O diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins, acredita que a interrupção do serviço possa provocar confusões. "Em Brasília, onde a sala de embarque é pequena, ou Guarulhos, que tem salas estanques, não vejo problemas. Mas no Galeão há aquele saguão enorme. A norma não deveria ser geral".
O diretor disse que vai discutir a medida com o sindicato e pretende procurar a Infraero para negociar a melhor solução. "Há ainda a questão psicológica. Uma voz como a da Íris Lettieri acalma o passageiro. Não se pode esperar que todos os funcionários das companhias aéreas tenham uma voz como a dela", afirmou. AGÊNCIA ESTADO
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