Assessores e aliados do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, estão preparando uma expansão do sistema de comunicação da Casa Branca. Segundo reportagem publicada nesta segunda-feira no site do jornal "The Washington Post", o objetivo é permitir que o democrata mantenha contato com seus apoiadores, mobilizados ao longo dos 21 meses de campanha.
Assim como o ex-presidente John Kennedy, que reforçou o uso da televisão como instrumento para levar sua mensagem ao público, Obama quer continuar a usar a internet para se manter próximo à população. A estratégia prevê a manutenção de uma base de dados com endereços de e-mail de 10 milhões de pessoas.
Segundo a reportagem, desse total, cerca de 3,1 milhões fizeram doações para a campanha democrata. Outros se apresentaram como voluntários que organizaram grandes comícios e fizeram campanha junto à população. No dia da eleição, milhares de pessoas ajudaram Obama fazendo ligações telefônicas para eleitores, servindo cafés nos centros de votação e cuidando de crianças para que os pais pudessem ficar na fila para votar.
Após declarar a vitória, a campanha de Obama mandou uma mensagem aos apoiadores, dizendo que não seria a última a ser enviada pela equipe do presidente. Na quarta-feira passada, o presidente eleito encaminhou um texto semelhante a sua equipe, afirmando que a eleição foi o começo e não o fim do movimento político criado no último ano.
Ao mesmo tempo, o novo site de Obama --http://www.change.gov -- que dá informações sobre a transição do governo, disponibiliza um blog e um formulário de sugestões. O projeto sinaliza o tipo de interação direta com a população que a administração de Obama pretende estabelecer.Assim que o democrata tomar posse, esses apoiadores podem se organizar para pressionar parlamentares no Congresso a aprovar leis de interesse do governo, por exemplo. Obama poderá, inclusive, pedir à população que apóie e faça doações a candidatos do governo nas eleições legislativas de 2010.
"Agora existe esta rede de pessoas", disse Martha Page, uma líder comunitária em Warren County, no subúrbio de Cincinnati, onde Obama conseguiu reverter a liderança do partido republicano. Ao "WP", Page contou que recebeu seis ligações de voluntários na quarta-feira passada à procura de novas adesões.
Pessoas ligadas à área de tecnologia há meses especulam sobre o que Obama iria fazer com a lista de e-mails, disse Peter Daou, que supervisionou as operações de internet na campanha de Hillary Clinton ao Senado. "A partir do momento que você tem pessoas conectadas através de uma rede, você não pode desconectá-las. Pessoas em todo o país formaram grupos para apoiar Obama", disse Daou. Mas Daou lembra que a iniciativa pode sofrer reviravoltas. Obama enfrentou uma intensa oposição ao votar, no Senado, o projeto que previa imunidade para empresas de telecomunicação que fizeram escutas ilegais no governo de George W. Bush. "Pessoas que ajudam a atingir um objetivo também podem se organizar em oposição a algumas propostas" afirmou.
(Folha Online)
Assim como o ex-presidente John Kennedy, que reforçou o uso da televisão como instrumento para levar sua mensagem ao público, Obama quer continuar a usar a internet para se manter próximo à população. A estratégia prevê a manutenção de uma base de dados com endereços de e-mail de 10 milhões de pessoas.
Segundo a reportagem, desse total, cerca de 3,1 milhões fizeram doações para a campanha democrata. Outros se apresentaram como voluntários que organizaram grandes comícios e fizeram campanha junto à população. No dia da eleição, milhares de pessoas ajudaram Obama fazendo ligações telefônicas para eleitores, servindo cafés nos centros de votação e cuidando de crianças para que os pais pudessem ficar na fila para votar.
Após declarar a vitória, a campanha de Obama mandou uma mensagem aos apoiadores, dizendo que não seria a última a ser enviada pela equipe do presidente. Na quarta-feira passada, o presidente eleito encaminhou um texto semelhante a sua equipe, afirmando que a eleição foi o começo e não o fim do movimento político criado no último ano.
Ao mesmo tempo, o novo site de Obama --http://www.change.gov -- que dá informações sobre a transição do governo, disponibiliza um blog e um formulário de sugestões. O projeto sinaliza o tipo de interação direta com a população que a administração de Obama pretende estabelecer.Assim que o democrata tomar posse, esses apoiadores podem se organizar para pressionar parlamentares no Congresso a aprovar leis de interesse do governo, por exemplo. Obama poderá, inclusive, pedir à população que apóie e faça doações a candidatos do governo nas eleições legislativas de 2010.
"Agora existe esta rede de pessoas", disse Martha Page, uma líder comunitária em Warren County, no subúrbio de Cincinnati, onde Obama conseguiu reverter a liderança do partido republicano. Ao "WP", Page contou que recebeu seis ligações de voluntários na quarta-feira passada à procura de novas adesões.
Pessoas ligadas à área de tecnologia há meses especulam sobre o que Obama iria fazer com a lista de e-mails, disse Peter Daou, que supervisionou as operações de internet na campanha de Hillary Clinton ao Senado. "A partir do momento que você tem pessoas conectadas através de uma rede, você não pode desconectá-las. Pessoas em todo o país formaram grupos para apoiar Obama", disse Daou. Mas Daou lembra que a iniciativa pode sofrer reviravoltas. Obama enfrentou uma intensa oposição ao votar, no Senado, o projeto que previa imunidade para empresas de telecomunicação que fizeram escutas ilegais no governo de George W. Bush. "Pessoas que ajudam a atingir um objetivo também podem se organizar em oposição a algumas propostas" afirmou.
(Folha Online)
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