Segundo o especialista britânico Neil Stanley, da Universidade de Surey, casais que dividem a mesma cama sofrem, em média, 50% mais perturbações do que os “solteiros”, noticia reportagem da BBC. A disputa por cobertor – já deveriam ter inventado um jogo de cama com duas peças para resolver isso, não? –, o ronco e parceiros que se mexem demais estão entre os problemas mais comuns na cama. E, dependendo da gravidade do caso, podem até gerar danos à saúde. Dormir mal pode levar a depressão, doenças cardíacas, derrames, distúrbios respiratórios e até a acidentes de trânsito e no trabalho.Stanley – que dorme separado de sua mulher, é importante dizer – afirma que o costume de dormir na mesma cama surgiu com a revolução industrial e a urbanização da população. Muito mais pela necessidade de aproveitar o espaço, pequeno e caro, do que por romantismo. O especialista diz que quem não dorme bem ao lado do parceiro deveria pensar seriamente em adotar o costume da Roma antiga, quando o casal tinha uma cama, mas ela servia para o sexo, não para o sono.
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