"Se eu tivesse de morrer por meu país, eu morreria. E pelo esporte", declarou Pelé, respondendo a um jornalista americano sobre a influência dos atletas lendários nas candidaturas.
Ao falar sobre a ausência do ex-jogador de basquete Michael Jordan para apoiar Chicago, Pelé cometeu uma gafe: "Eu não sei porque Michael Jackson não está em Copenhague mas eu, toda minha vida, dei o melhor de mim para o Brasil. Eu ganhei três Copas do mundo para meu país e, infelizmente, nenhuma Olimpíada porque como profissional não podia jogar. Por isso eu queria ganhar os Jogos para o Rio e porque não em 2016, eu poderia participar".
"O esporte mudou minha vida. Eu poderia mudar a vida de milhares de crianças no Brasil se o Rio ficasse com os Jogos Olímpicos", continuou Pelé, 68 anos.
"Vocês, dos Estados Unidos", continuou dirigindo-se à imprensa americana, presente em grande número na entrevista, "vocês já tiveram três ou quatro vezes os Jogos (oito vezes, na verdade, contando os Jogos Olímpicos de Inverno). Agora é hora de organizar na América do Sul.
Pelé será sexta-feira, na apresentação da candidatura do Rio aos membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), o principal trunfo da equipe brasileira com o presidente Lula.
Co-favorita com a cidade brasileira, a cidade americana de Chicago se beneficiará da presença do casal Barack e Michelle Obama.
Madri e Tóquio, também na disputa pela sede dos Jogos, terão apoio, respectivamente, do rei e da rainha da Espanha e do primeiro-ministro Yukio Hatoyama. AFP
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