O arquipélago de Anavilhanas, formado por cerca de 400 ilhas e localizado a cerca de 40 quilômetros de Manaus, capital do Amazonas, é o mais novo parque nacional brasileiro. A lei que o alça à categoria de parque foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final de outubro e, agora, a unidade de conservação poderá desenvolver melhor o turismo.
“Essa região é rota de barcos que saem de Manaus. Acreditamos que tenha uma demanda turística reprimida bastante grande”, diz Júlio Gonchoroski, coordenador de visitação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal responsável pela unidade.
Antes, o conjunto de ilhas, conhecido por formar um dos cenários mais belos da Amazônia, era estação ecológica, categoria mais voltada à conservação e à pesquisa, o que estava em descompasso com a realidade da região, onde há muito turismo sustentável.
Com a mudança, como informa o ICMBio, será mais fácil planejar de programas de visitação. Gonchoroski explica que isso não deve ameaçar a natureza: “Pretendemos permitir principalmente atividades que não exijam a abertura de trilhas ou o uso intensivo das praias, como passeios náuticos pelas ilhas”. O parque poderá ainda se beneficiar de programas e ações oficiais de incentivo ao turismo.
Com a mudança, como informa o ICMBio, será mais fácil planejar de programas de visitação. Gonchoroski explica que isso não deve ameaçar a natureza: “Pretendemos permitir principalmente atividades que não exijam a abertura de trilhas ou o uso intensivo das praias, como passeios náuticos pelas ilhas”. O parque poderá ainda se beneficiar de programas e ações oficiais de incentivo ao turismo.
Anavilhanas tem floresta, rios e praias preservadas e, segundo o ICMBio, a água do rio Negro e seus afluentes inibe a procriação de mosquitos e pernilongos, tornando o ambiente especialmente agradável em comparação a outras regiões de floresta tropical. Nos arredores já há diversos hotéis e pousadas situados em plena selva.
(G1)
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