Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, comprovou que a pílula anticoncepcional funciona do mesmo jeito em mulheres magras e obesas. A descoberta vai contra o tratamento tradicional, que costuma aumentar a dose de hormônio em mulheres acima do peso.
A obesidade é frequentemente atribuída a falhas na anticoncepção (que evita a gravidez) porque a gordura do corpo tem capacidade de metabolizar hormônios, em especial o estrogênio. Por causa disso, alguns médicos costumam receitar pílulas com doses de hormônio mais altas para mulheres acima de 100 kg para garantir que ela funcione. No entanto, a médica afirma que esse tipo de tratamento está em desuso, justamente por não ser um padrão entre as mulheres obesas, explica a ginecologista Lucila Nagata, da Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia).
- Quando a paciente tem mais peso, o anticoncepcional pode não conter sangramentos e, então, a gente tem que aumentar a dose, encontrar uma pílula com mais progesterona. Mas isso depende de como a mulher responde ao tratamento, não necessariamente por causa de seu peso.
A pesquisa foi bem recebida nos Estados Unidos, onde se estima que 65% das mulheres adultas com idade acima dos 20 anos estão acima do peso ou são obesas. Diante disso, a confiabilidade dos anticoncepcionais orais nessa população é fundamental, já que a própria gravidez é mais arriscada em mulheres com obesidade.
No estudo publicado recentemente no periódico Obstetrics & Gynecology, a equipe do médico Westhoff não considerou esse diagnóstico e estudou os efeitos da pílula em um grupo de 226 mulheres, divididas em peso considerado normal e acima do peso. As mulheres tinham de 18 a 35 anos. Elas receberam aleatoriamente doses inferiores e superiores da pílula anticoncepcional. O objetivo era analisar se as mulheres com maior peso precisavam de dosagens maiores, como se acreditava antigamente.
Depois de quatro meses tomando o contraceptivo oral, tempo necessário para o organismo se acostumar com a ação da pílula, as mulheres foram submetidas a exames de ultrassom e de sangue, para ver se a ovulação tinha sido suspensa. Das 150 mulheres que usaram a pílula continuamente, três de 96, com peso normal, ovularam, da mesma forma que uma das 54 mulheres obesas. Com isso os pesquisadores também descobriram que quando as mulheres não tomam a pílula regularmente ovulam com mais frequência.
Segundo Westhoff as descobertas reforçam a mensagem para os pacientes de que a pílula só funciona se for tomada diariamente.
A obesidade é frequentemente atribuída a falhas na anticoncepção (que evita a gravidez) porque a gordura do corpo tem capacidade de metabolizar hormônios, em especial o estrogênio. Por causa disso, alguns médicos costumam receitar pílulas com doses de hormônio mais altas para mulheres acima de 100 kg para garantir que ela funcione. No entanto, a médica afirma que esse tipo de tratamento está em desuso, justamente por não ser um padrão entre as mulheres obesas, explica a ginecologista Lucila Nagata, da Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia).
- Quando a paciente tem mais peso, o anticoncepcional pode não conter sangramentos e, então, a gente tem que aumentar a dose, encontrar uma pílula com mais progesterona. Mas isso depende de como a mulher responde ao tratamento, não necessariamente por causa de seu peso.
A pesquisa foi bem recebida nos Estados Unidos, onde se estima que 65% das mulheres adultas com idade acima dos 20 anos estão acima do peso ou são obesas. Diante disso, a confiabilidade dos anticoncepcionais orais nessa população é fundamental, já que a própria gravidez é mais arriscada em mulheres com obesidade.
No estudo publicado recentemente no periódico Obstetrics & Gynecology, a equipe do médico Westhoff não considerou esse diagnóstico e estudou os efeitos da pílula em um grupo de 226 mulheres, divididas em peso considerado normal e acima do peso. As mulheres tinham de 18 a 35 anos. Elas receberam aleatoriamente doses inferiores e superiores da pílula anticoncepcional. O objetivo era analisar se as mulheres com maior peso precisavam de dosagens maiores, como se acreditava antigamente.
Depois de quatro meses tomando o contraceptivo oral, tempo necessário para o organismo se acostumar com a ação da pílula, as mulheres foram submetidas a exames de ultrassom e de sangue, para ver se a ovulação tinha sido suspensa. Das 150 mulheres que usaram a pílula continuamente, três de 96, com peso normal, ovularam, da mesma forma que uma das 54 mulheres obesas. Com isso os pesquisadores também descobriram que quando as mulheres não tomam a pílula regularmente ovulam com mais frequência.
Segundo Westhoff as descobertas reforçam a mensagem para os pacientes de que a pílula só funciona se for tomada diariamente.
- Peso não parece ter um impacto sobre a supressão da ovulação, mas a constância em tomar a pílula. R7
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