Ondulações na superfície da Lua indicam (seta) que satélite da Terra está encolhendfo por causa de resfriamento interno
A Lua encolheu como uma maçã velha, revelam imagens da Nasa (agência espacial americana), que explica esta contração pelo resfriamento interno do único satélite natural da Terra.
Segundo Thomas Watters, do Museu Nacional do Ar e do Espaço e principal autor do trabalho, a foto ao lado, publicada nesta quinta-feira (19) na revista americana Science, mostra mudanças na superfície da Lua que não tinham sido detectadas anteriormente, indicando que a circunferência do satélite "diminuiu cerca de 100m em um curto período de tempo".
As conclusões foram tiradas graças às fotografias registradas pelas poderosas objetivas posicionadas a bordo da Sonda de Reconhecimento Lunar (LRO), um instrumento espacial que a Nasa colocou na órbita da Lua em junho de 2009.
As fotografias revelam a existência de "escarpas lobuladas" (ondulações) no solo da Lua. Essas formações ficam principalmente nas regiões lunares de média altitude, em volta de todo o satélite. A contração e o "enrugamento" da superfície lunar seriam, assim, consequências do resfriamento do interior da Lua.
Esses traços geológicos já haviam sido fotografados próximos ao equador da Lua por câmeras panorâmicas durante as missões Apollo 15, 16 e 17, no início dos anos 70. Mas 14 novas dessas ondulações apareceram nas imagens de alta definição da LRO, explicou Watters.
- Um dos aspectos mais impressionantes dessas ondulações lunares é o fato de que elas parecem relativamente recentes. Elas surgiram na superfície lunar provavelmente por causa do resfriamento interno da lua.
Segundo Mark Robinson, do Instituto da Terra e da Exploração Espacial da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, coautor dessa pesquisa e principal cientista responsável pelas câmeras da LRO,"as imagens de ultra-alta definição fornecidas pelas câmeras de ângulo estreito a bordo do LRO vão revolucionar nossa percepção sobre a Lua". AFP
Segundo Thomas Watters, do Museu Nacional do Ar e do Espaço e principal autor do trabalho, a foto ao lado, publicada nesta quinta-feira (19) na revista americana Science, mostra mudanças na superfície da Lua que não tinham sido detectadas anteriormente, indicando que a circunferência do satélite "diminuiu cerca de 100m em um curto período de tempo".
As conclusões foram tiradas graças às fotografias registradas pelas poderosas objetivas posicionadas a bordo da Sonda de Reconhecimento Lunar (LRO), um instrumento espacial que a Nasa colocou na órbita da Lua em junho de 2009.
As fotografias revelam a existência de "escarpas lobuladas" (ondulações) no solo da Lua. Essas formações ficam principalmente nas regiões lunares de média altitude, em volta de todo o satélite. A contração e o "enrugamento" da superfície lunar seriam, assim, consequências do resfriamento do interior da Lua.
Esses traços geológicos já haviam sido fotografados próximos ao equador da Lua por câmeras panorâmicas durante as missões Apollo 15, 16 e 17, no início dos anos 70. Mas 14 novas dessas ondulações apareceram nas imagens de alta definição da LRO, explicou Watters.
- Um dos aspectos mais impressionantes dessas ondulações lunares é o fato de que elas parecem relativamente recentes. Elas surgiram na superfície lunar provavelmente por causa do resfriamento interno da lua.
Segundo Mark Robinson, do Instituto da Terra e da Exploração Espacial da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, coautor dessa pesquisa e principal cientista responsável pelas câmeras da LRO,"as imagens de ultra-alta definição fornecidas pelas câmeras de ângulo estreito a bordo do LRO vão revolucionar nossa percepção sobre a Lua". AFP
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