Vista aérea perto de Sukkur, no Paquistão; helicóptero joga água potável para vítimas ilhadas no país
O número de afetados pelas inundações no Paquistão nas últimas duas semanas é maior do que as que sofreram com o tsunami de 2004 no Oceano Índico, com o terremoto de 2005 na região da Caxemira, e com o tremor no Haiti em janeiro deste ano, de acordo com Maurizio Giuliano, porta-voz do Escritório de Coordenação Humanitária da ONU (Organização das Nações Unidas), citado pela agência de notícias paquistanesa Dawn.
A nota não cita a frase exata na qual Giuliano faz a comparação, mas informa que o número de mortos nas tragédias citadas é bem maior do que na atual calamidade paquistanesa. Mais de 1.500 pessoas morreram em eventos associados com as chuvas no país, mas 13 milhões foram afetadas, de acordo com o governo do país. Pelas contas de Giuliani, isto corresponde a 2 milhões a mais de sobreviventes em uma situação de risco do que nas outras três tragédias.
Nos outros três desastres citados por Giuliani o número de afetados somado chegou a 11 milhões – 5 milhões do tsunami e 3 milhões de cada terremoto.
A ONU conta em 6 milhões os afetados pelas enchentes no Paquistão, mas Giuliani disse que o organismo não contesta a cifra apontada pelo governo paquistanês. Ele disse que a diferença ocorre porque a ONU não contou ainda os atingidos na Província de Sindh e também porque ambos têm metodologia diferente para enumerar os afetados.
As autoridades paquistanesas enfrentam dificuldades para chegar às vítimas, muitas delas isoladas por pontes destruídas e estradas alagadas. O número de helicópteros é considerado insuficiente. Além disso há o temor de que grupos terroristas como o Taleban se aproveitem para reforçar seu poder em áreas afetadas pela inundação, preenchendo o vácuo deixado pelo poder público.
Brasil doou R$ 875 mil ao país
O Brasil prestou assistência humanitária de R$ 875 mil (US$ 500 mil) ao Paquistão. O montante deverá ser usado para suprir necessidades de alimentos, abrigo, saúde e vestuário.
O anúncio da ajuda foi feito na sexta-feira (6) pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE). Em nota, o Itamaraty afirmou que a contribuição é destinada ao Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA).
Esta é a segunda doação brasileira ao país. Em maio de 2010, também por intermédio do PMA, o Brasil repassou, segundo nota do MRE, R$ 350 mil (US$ 200). Assim, o Brasil soma R$ 1,2 mi (US$ 700 mil) em recursos doados ao Paquistão este ano.
A revista britânica The Economist chamou a atenção para as vultuosas doações do Brasil na área emergencial e de cooperação internacional em um artigo especial neste ano. A publicação colocava o país entre os maiores doadores do mundo e se pergunta, se, apesar do crescimento econômico, o país não ia rápido demais em sua generosidade. R7
A nota não cita a frase exata na qual Giuliano faz a comparação, mas informa que o número de mortos nas tragédias citadas é bem maior do que na atual calamidade paquistanesa. Mais de 1.500 pessoas morreram em eventos associados com as chuvas no país, mas 13 milhões foram afetadas, de acordo com o governo do país. Pelas contas de Giuliani, isto corresponde a 2 milhões a mais de sobreviventes em uma situação de risco do que nas outras três tragédias.
Nos outros três desastres citados por Giuliani o número de afetados somado chegou a 11 milhões – 5 milhões do tsunami e 3 milhões de cada terremoto.
A ONU conta em 6 milhões os afetados pelas enchentes no Paquistão, mas Giuliani disse que o organismo não contesta a cifra apontada pelo governo paquistanês. Ele disse que a diferença ocorre porque a ONU não contou ainda os atingidos na Província de Sindh e também porque ambos têm metodologia diferente para enumerar os afetados.
As autoridades paquistanesas enfrentam dificuldades para chegar às vítimas, muitas delas isoladas por pontes destruídas e estradas alagadas. O número de helicópteros é considerado insuficiente. Além disso há o temor de que grupos terroristas como o Taleban se aproveitem para reforçar seu poder em áreas afetadas pela inundação, preenchendo o vácuo deixado pelo poder público.
Brasil doou R$ 875 mil ao país
O Brasil prestou assistência humanitária de R$ 875 mil (US$ 500 mil) ao Paquistão. O montante deverá ser usado para suprir necessidades de alimentos, abrigo, saúde e vestuário.
O anúncio da ajuda foi feito na sexta-feira (6) pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE). Em nota, o Itamaraty afirmou que a contribuição é destinada ao Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA).
Esta é a segunda doação brasileira ao país. Em maio de 2010, também por intermédio do PMA, o Brasil repassou, segundo nota do MRE, R$ 350 mil (US$ 200). Assim, o Brasil soma R$ 1,2 mi (US$ 700 mil) em recursos doados ao Paquistão este ano.
A revista britânica The Economist chamou a atenção para as vultuosas doações do Brasil na área emergencial e de cooperação internacional em um artigo especial neste ano. A publicação colocava o país entre os maiores doadores do mundo e se pergunta, se, apesar do crescimento econômico, o país não ia rápido demais em sua generosidade. R7
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