Em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira em São Paulo, no Sindicato Nacional dos Aeronautas, funcionários da companhia aérea Gol definiram uma pauta de reivindicações e decretaram estado de greve até uma negociação com a empresa. Cerca de 180 funcionários compareceram à assembleia. A principal reclamação, novamente, foi em relação à escala de trabalho e salários defasados.
O estado de greve é uma situação política, uma ameaça de greve, que os funcionários usam para pressionar a empresa. Na prática não altera o trabalho, pois não há paralisação.
Na pauta dos pilotos, copilotos e comissários foi exigido o cumprimento da regulamentação profissional, reajuste salarial e pagamento de plano de saúde e de previdência complementar.
Para pressionar a empresa, um comissário chegou a propor uma "operação tartaruga", que foi rechaçada pelos presentes. O estado de greve, no entanto, foi considerado uma boa maneira de causar repercussão na imprensa e pressionar a Gol.
Para tentar diminuir a diferença salarial entre pilotos, copilotos e comissários, a proposta é que seja repassado aos comissários e copilotos o mesmo percentual de reajuste concedido aos comandantes em 2007, quando eles passaram a ganhar mais por hora de voo. Os funcionários pedem também que o salário fixo seja equivalente a 54 horas de voo, multiplicadas pelo valor reajustado da hora.
BRIGA - A assembleia também revelou divergências internas do sindicato, com momentos de discussão acalorada entre diretores. Eles brigaram para definir se todos os 14 diretores negociariam com a empresa ou se a negociação seria feita por uma comissão. Em votação, os funcionários decidiram pela comissão.
Outro item colocado na pauta foi o que eles consideram como um desvio de função do comissário. A proposta ém que eles não sejam mais responsáveis por vender produtos no avião nem pela limpeza da cabine de passageiros.
A pauta de reivindicações será entregue ainda hoje à empresa, para que haja uma resposta da Gol até a segunda audiência marcada com o Ministério Público do Trabalho, no próximo dia 20 de agosto. Na primeira audiência, a empresa rejeitou acordo para manter as escalas da tripulação dentro das regras legais.
Um assembleia também foi realizada por funcionários da Gol no Rio, na tarde de hoje. Como houve baixa participação, eles decidiram seguir a decisão dos colegas em São Paulo.
O Sindicato Nacional dos Aeroviários (funcionários que trabalham em terra) realiza assembleias em diversas cidades do país, e devem chegar a um acordo até o fim da tarde.
Procurada, a Gol disse que vai lançar um comunicado oficial sobre o assunto até o fim da tarde de hoje. FOLHA.COM
O estado de greve é uma situação política, uma ameaça de greve, que os funcionários usam para pressionar a empresa. Na prática não altera o trabalho, pois não há paralisação.
Na pauta dos pilotos, copilotos e comissários foi exigido o cumprimento da regulamentação profissional, reajuste salarial e pagamento de plano de saúde e de previdência complementar.
Para pressionar a empresa, um comissário chegou a propor uma "operação tartaruga", que foi rechaçada pelos presentes. O estado de greve, no entanto, foi considerado uma boa maneira de causar repercussão na imprensa e pressionar a Gol.
Para tentar diminuir a diferença salarial entre pilotos, copilotos e comissários, a proposta é que seja repassado aos comissários e copilotos o mesmo percentual de reajuste concedido aos comandantes em 2007, quando eles passaram a ganhar mais por hora de voo. Os funcionários pedem também que o salário fixo seja equivalente a 54 horas de voo, multiplicadas pelo valor reajustado da hora.
BRIGA - A assembleia também revelou divergências internas do sindicato, com momentos de discussão acalorada entre diretores. Eles brigaram para definir se todos os 14 diretores negociariam com a empresa ou se a negociação seria feita por uma comissão. Em votação, os funcionários decidiram pela comissão.
Outro item colocado na pauta foi o que eles consideram como um desvio de função do comissário. A proposta ém que eles não sejam mais responsáveis por vender produtos no avião nem pela limpeza da cabine de passageiros.
A pauta de reivindicações será entregue ainda hoje à empresa, para que haja uma resposta da Gol até a segunda audiência marcada com o Ministério Público do Trabalho, no próximo dia 20 de agosto. Na primeira audiência, a empresa rejeitou acordo para manter as escalas da tripulação dentro das regras legais.
Um assembleia também foi realizada por funcionários da Gol no Rio, na tarde de hoje. Como houve baixa participação, eles decidiram seguir a decisão dos colegas em São Paulo.
O Sindicato Nacional dos Aeroviários (funcionários que trabalham em terra) realiza assembleias em diversas cidades do país, e devem chegar a um acordo até o fim da tarde.
Procurada, a Gol disse que vai lançar um comunicado oficial sobre o assunto até o fim da tarde de hoje. FOLHA.COM
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