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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Governo vai se reunir com LAN houses antes de fechar plano para banda larga

Representantes do governo vão se reunir com representantes do setor de LAN houses antes de fechar o Plano Nacional de Banda Larga, que tem a intenção de aumentar o acesso à internet rápida no país. O encontro deve ocorrer antes da reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros, inicialmente marcada para a próxima quarta-feira (10), quando é esperado que haja uma decisão sobre o assunto.

Ainda não há uma definição exata sobre quais representantes das LAN houses serão convidadas para o encontro. O governo vê esses estabelecimentos como potenciais parceiros para o aumento no uso da banda larga entre a população.

Depois das residências, as LAN houses são o lugar de onde o brasileiro mais acessa a internet. Dados do IBGE mostram que 35,2% dos internautas do país usam a rede nesses locais, que só perdem para o acesso residencial, que tem 57,1%.

Na terça-feira (2), Lula se reuniu com membros da sociedade civil, como ativistas e estudiosos do tema, para falar sobre o assunto. Nesta sexta-feira (5), Erenice Guerra, secretária-executiva da Casa Civil, e Cezar Alvarez, coordenador dos programas de inclusão digital do governo federal, tiveram encontros com grandes empresas de telefonia e também com provedores de internet para acertar detalhes do plano.

O R7 apurou que a tendência é que a atuação do governo fique mesmo na questão de infraestrutura, levando o cabeamento, por exemplo, para locais que não têm a rede ainda. O serviço para o público final seria oferecido por parceiros do governo, como empresas, ONGs ou outros órgãos públicos, como prefeituras. Mas isso não é uma decisão definitiva.

Nesta quinta-feira, Alvarez disse que a decisão de revitalizar a Telebrás e torná-la a empresa responsável por gerenciar o plano ainda não foi tomada. A Telebrás era a companhia estatal que tinha o controle de diversas subsidiárias do setor nos Estados, como a Telesp, e em âmbito nacional, a Embratel. Mas, com a privatização do setor, a empresa hoje é uma empresa sem atuação no mercado. Desde a privatização do Sistema Telebrás, em 1998, o governo federal não tem uma operadora.

As previsões de investimentos para a implantação do Plano Nacional de Banda Larga, segundo Alvarez, vão desde R$ 3 bilhões até R$ 14 bilhões, dependendo do modelo escolhido pelo governo (de oferecer apenas a infraestrutura ou o serviço final). Membros da iniciativa privada criticam a iniciativa e acusam o governo de promover uma "reestatização do setor". O governo nega isso. R7

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