O transplante de órgãos é uma verdadeira corrida contra o tempo. Atualmente, o tempo máximo que um órgão dura fora do corpo humano é 24 horas. No entanto, uma equipe da Universidade de Harvard parece estar dando um jeito no problema, de acordo com a revista Technology Review. Segundo Hemant Thatte, o cientista responsável pela pesquisa, sua equipe conseguiu desenvolver um líquido capaz de preservar o órgão por mais de 10 dias.
De acordo com os estudiosos, o líquido é composto por pelo menos 21 substâncias que diminuem o processo de deterioração celular. A substância ganhou o apelido de Somah, um nome mítico sânscrito para descrever um “liquido do rejuvenescimento”.
Os primeiros testes com o Somah foram promissores. Em laboratório, eles retiraram os corações de porcos e os testaram em dois fluidos diferentes. Metade dos corações foi colocada no Somah, e a outra metade num líquido chamado Celsior, que é o mais usado em transplantes. Segundo os pesquisadores, o índice de morte celular foi muito menor no Somah, e o coração conseguiu sobreviver por 10 dias no líquido. As soluções de Celsior só os mantiveram por 12 horas.
Os cientistas ainda precisam de mais testes para comprovar a eficácia do procedimento. Por exemplo, precisam descobrir se esses corações preservados podem ser transplantados em outros porcos. Se a expectativa se concretizar, eles calculam precisar de mais um ano de testes em humanos antes de conseguir aprovar seu uso em transplantes médicos. REVISTA GALILEU
De acordo com os estudiosos, o líquido é composto por pelo menos 21 substâncias que diminuem o processo de deterioração celular. A substância ganhou o apelido de Somah, um nome mítico sânscrito para descrever um “liquido do rejuvenescimento”.
Os primeiros testes com o Somah foram promissores. Em laboratório, eles retiraram os corações de porcos e os testaram em dois fluidos diferentes. Metade dos corações foi colocada no Somah, e a outra metade num líquido chamado Celsior, que é o mais usado em transplantes. Segundo os pesquisadores, o índice de morte celular foi muito menor no Somah, e o coração conseguiu sobreviver por 10 dias no líquido. As soluções de Celsior só os mantiveram por 12 horas.
Os cientistas ainda precisam de mais testes para comprovar a eficácia do procedimento. Por exemplo, precisam descobrir se esses corações preservados podem ser transplantados em outros porcos. Se a expectativa se concretizar, eles calculam precisar de mais um ano de testes em humanos antes de conseguir aprovar seu uso em transplantes médicos. REVISTA GALILEU
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