O despertar do vulcão Vesúvio, situado em frente à baía de Nápoles e a nove quilômetros de distância da homônima cidade do sul da Itália, representa o "maior problema de segurança" do país, afirmou o diretor da Defesa Civil italiana, Guido Bertolaso.
"O Vesúvio é o maior problema de segurança da Itália porque cidades inteiras estão a seus pés, as quais podem ficar submersas em caso de erupção", disse Bertolaso, durante entrevista coletiva.
"Por enquanto o vulcão está tranquilo, mas sabemos que no dia em que despertar, a situação se tornará imediatamente dramática", advertiu.
O Vesúvio é um dos vulcões mais perigosos do mundo, pois está situado na região vulcânica mais populosa do planeta. Nas 18 cidades da região vulcânica do Vesúvio vivem entre 500.000 e 650.000 pessoas.
Além disso, ele é o único vulcão da região continental da Europa que tem tido erupções no século XX.
Os outros dois vulcões italianos que entraram em erupção nos últimos séculos ficam em ilhas: o Etna, na Sicília, e o Stromboli, nas ilhas Eólicas.
Alguns estudos sustentam que a próxima erupção poderia ser muito violenta e comparável à registrada em 1631, que deixou 4.000 mortos.
A coluna de fumaça, lava e cinzas poderia alcançar 20 km de altitude e afetar um raio de 25 km, segundo o chefe da Defesa Civil, que se prepara para lidar com uma eventual catástrofe.
As autoridades vêm estudando um plano de emergência em caso de erupção. Este inclui, entre outras medidas, a evacuação de um milhão de pessoas de Nápoles, contou Bertolaso.
Uma erupção com a do ano 79, que sepultou as cidades romanas de Pompeia e Herculano, permitindo conservá-las intactas até serem redescobertas no século XV, poria em risco de vida de dois a cinco milhões de pessoas.
Segundo o especialista, a probabilidade de que a tragédia se repita é de 1%.
A erupção de 1944, menos violenta, com lava, mas sem emissão de cinzas e gases, deixou 26 mortos e 12 mil pessoas desabrigadas.
Outras erupções importantes foram, sequencialmente, as de 472, 512, 1631, seis vezes no século XVIII, oito vezes no século XIX (notadamente a de 1872), e em 1906, 1929 e 1944. Desde 1944 não tem havido erupções no Vesúvio. FRANCE PRESSE
"O Vesúvio é o maior problema de segurança da Itália porque cidades inteiras estão a seus pés, as quais podem ficar submersas em caso de erupção", disse Bertolaso, durante entrevista coletiva.
"Por enquanto o vulcão está tranquilo, mas sabemos que no dia em que despertar, a situação se tornará imediatamente dramática", advertiu.
O Vesúvio é um dos vulcões mais perigosos do mundo, pois está situado na região vulcânica mais populosa do planeta. Nas 18 cidades da região vulcânica do Vesúvio vivem entre 500.000 e 650.000 pessoas.
Além disso, ele é o único vulcão da região continental da Europa que tem tido erupções no século XX.
Os outros dois vulcões italianos que entraram em erupção nos últimos séculos ficam em ilhas: o Etna, na Sicília, e o Stromboli, nas ilhas Eólicas.
Alguns estudos sustentam que a próxima erupção poderia ser muito violenta e comparável à registrada em 1631, que deixou 4.000 mortos.
A coluna de fumaça, lava e cinzas poderia alcançar 20 km de altitude e afetar um raio de 25 km, segundo o chefe da Defesa Civil, que se prepara para lidar com uma eventual catástrofe.
As autoridades vêm estudando um plano de emergência em caso de erupção. Este inclui, entre outras medidas, a evacuação de um milhão de pessoas de Nápoles, contou Bertolaso.
Uma erupção com a do ano 79, que sepultou as cidades romanas de Pompeia e Herculano, permitindo conservá-las intactas até serem redescobertas no século XV, poria em risco de vida de dois a cinco milhões de pessoas.
Segundo o especialista, a probabilidade de que a tragédia se repita é de 1%.
A erupção de 1944, menos violenta, com lava, mas sem emissão de cinzas e gases, deixou 26 mortos e 12 mil pessoas desabrigadas.
Outras erupções importantes foram, sequencialmente, as de 472, 512, 1631, seis vezes no século XVIII, oito vezes no século XIX (notadamente a de 1872), e em 1906, 1929 e 1944. Desde 1944 não tem havido erupções no Vesúvio. FRANCE PRESSE
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