
Estima-se que a carga valha cerca de US$ 20 milhões de dólares.
O metal provinha da mineradora argentina Cerro Vanguardia e estava sendo levado pelo navio chileno Polar Mist até Santiago, de onde seguiria de avião até a Suíça.
A operação de resgate, que custou mais de US$ 4 milhões, foi financiada pela seguradora da carga, o banco britânico Lloyds.
Sigilo - O Polar Mist estava a 80 metros de profundidade, e a recuperação do tesouro durou três semanas, envolvendo mergulhadores argentinos e chilenos.
O alto valor da carga e as estranhas circunstâncias do naufrágio levaram as autoridades argentinas a manter um rígido sigilo em torno da investigação do incidente.
Pelo mesmo motivo, a chegada à terra do tesouro, no último domingo, foi cercada de um forte esquema de segurança no porto de Punta Quilla, na província de Santa Cruz.
Em um comunicado, a Cerro Vanguardia disse estar "extremamente feliz que o incidente tenha chegado ao fim com uma solução positiva".
Por ordem da Justiça argentina, o carregamento recuperado está nos cofres do Banco Nación de Santa Cruz, sob custódia da autoridade naval.
Ainda não foi decidido a quem o tesouro será dado - se à Cerro Vanguardia ou se ao Lloyds.
Especulações - Logo após o naufrágio, a imprensa argentina chegou a especular que se tratava de uma tentativa de encobrir um roubo.
O navio havia sido abandonado pela tripulação um dia depois de deixar a costa argentina, quando foi atingido por uma tormenta.
Após permanecer a deriva por 24 horas, a embarcação foi resgatada por rebocador chileno, que tentou sem sucesso levá-lo de volta ao porto.
Foi nesta tentativa de salvamento que o Polar Mist teria afundado, junto com sua carga, perto de uma das entradas do Estreito de Magalhães. BBC
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