O Brasil tem 190.755.799 habitantes, revelam os primeiros resultados definitivos do Censo 2010, divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. Os dados mostram ainda um país com estrutura etária mais envelhecida, com mais pessoas se declarando pretas e pardas --os dois grupos chegaram a 43,1% e 7,6% da população, respectivamente-- e proporcionalmente com um contingente maior de mulheres. Para cada grupo de 100 mulheres, existem apenas 96 homens --excedente de 3.941.819 mulheres.
Segundo os dados do Censo 2010, todas as faixas etárias até 25 anos têm peso menor na população do que em 2000, ao passo que os demais grupos ampliaram sua participação. Na base da pirâmide, a representatividade do grupo de 0 a 4 anos no total da população caiu de 4,9% (meninos) e 4,7% (meninas) em 2000 para 3,7% e 3,6% em 2010. Simultaneamente, a participação da faixa com mais de 65 anos avançou de 5,9% em 2000 para 7,4% em 2010.
O envelhecimento é reflexo do mais baixo crescimento populacional --aliado a menores taxas de natalidade e fecundidade, indicadores ainda não divulgados nessa etapa de apresentação de dados do Censo 2010.
A taxa média anual de crescimento da população baixou de 1,64% no Censo 2000 (de 1991 a 2000) para 1,17% no de 2010 (2001 a 2010).
Segundo o IBGE, porém, a população brasileira aumentou quase vinte vezes desde o primeiro recenseamento realizado no Brasil, em 1872, quando foram contados 9.930.478 habitantes.
"Até a década de 1940, predominavam altos níveis de fecundidade e mortalidade no país. Com a diminuição desta última em meados dos anos 1940 e a manutenção dos altos níveis de fecundidade, o ritmo do crescimento populacional brasileiro evoluiu para quase 3% ao ano na década de 1950", diz o IBGE.
No começo dos anos 60, afirma o instituto, os níveis de fecundidade começaram a cair lentamente, tendência que se acentuou nas décadas seguintes e que resultou na redução da taxa de crescimento populacional.
Entre 2000 e 2010, as maiores taxas médias de crescimento anual de população foram observadas nas regiões Norte (2,09%) e Centro-Oeste (1,91%), sob impacto da migração e da maior fecundidade. As regiões Nordeste (1,07%) e Sudeste (1,05%) apresentaram um crescimento populacional semelhante. Já a região Sul (0,87%) foi a que menos cresceu.
As regiões mais populosas foram a Sudeste (42,1% da população brasileira), Nordeste (27,8%) e Sul (14,4%). Norte (8,3%) e Centro-Oeste (7,4%) continuam aumentando a representatividade no crescimento populacional, enquanto as demais regiões mantêm a tendência histórica de declínio em sua participação nacional.
Já os Estados mais populosos do Brasil - São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná --concentram, em conjunto, 58,7% da população total do País. São Paulo é o Estado com a maior concentração municipal de população: somente 32 municípios (5,0%) respondem por quase 60% dos moradores do Estado.
O Censo mostra ainda a continuidade do processo de urbanização do país, cuja taxa atingiu 81,2% em 2010 --era de 81,2% em 2000.
Os dados revelam ainda o avanço na oferta de serviços públicos, embora ainda exista uma carência grande em alguns deles, especialmente em saneamento. Apenas 55,4% dos 57,3 milhões de domicílios estão ligados à rede geral de esgoto. O lixo é coletado em 87,4% dos lares e o abastecimento de água por meio de rede geral de distribuição atende a 82,9% dos domicílios.
Segundo o IBGE, houve melhora no analfabetismo, que hoje afeta 9% da população brasileira --eram 12,9% em 2000. Em números absolutos, 14,6 milhões de pessoas não sabem ler nem escrever, de um universo de 162 milhões de pessoas com mais de 10 anos. FONTE: FOLHA.COM
Segundo os dados do Censo 2010, todas as faixas etárias até 25 anos têm peso menor na população do que em 2000, ao passo que os demais grupos ampliaram sua participação. Na base da pirâmide, a representatividade do grupo de 0 a 4 anos no total da população caiu de 4,9% (meninos) e 4,7% (meninas) em 2000 para 3,7% e 3,6% em 2010. Simultaneamente, a participação da faixa com mais de 65 anos avançou de 5,9% em 2000 para 7,4% em 2010.
O envelhecimento é reflexo do mais baixo crescimento populacional --aliado a menores taxas de natalidade e fecundidade, indicadores ainda não divulgados nessa etapa de apresentação de dados do Censo 2010.
A taxa média anual de crescimento da população baixou de 1,64% no Censo 2000 (de 1991 a 2000) para 1,17% no de 2010 (2001 a 2010).
Segundo o IBGE, porém, a população brasileira aumentou quase vinte vezes desde o primeiro recenseamento realizado no Brasil, em 1872, quando foram contados 9.930.478 habitantes.
"Até a década de 1940, predominavam altos níveis de fecundidade e mortalidade no país. Com a diminuição desta última em meados dos anos 1940 e a manutenção dos altos níveis de fecundidade, o ritmo do crescimento populacional brasileiro evoluiu para quase 3% ao ano na década de 1950", diz o IBGE.
No começo dos anos 60, afirma o instituto, os níveis de fecundidade começaram a cair lentamente, tendência que se acentuou nas décadas seguintes e que resultou na redução da taxa de crescimento populacional.
Entre 2000 e 2010, as maiores taxas médias de crescimento anual de população foram observadas nas regiões Norte (2,09%) e Centro-Oeste (1,91%), sob impacto da migração e da maior fecundidade. As regiões Nordeste (1,07%) e Sudeste (1,05%) apresentaram um crescimento populacional semelhante. Já a região Sul (0,87%) foi a que menos cresceu.
As regiões mais populosas foram a Sudeste (42,1% da população brasileira), Nordeste (27,8%) e Sul (14,4%). Norte (8,3%) e Centro-Oeste (7,4%) continuam aumentando a representatividade no crescimento populacional, enquanto as demais regiões mantêm a tendência histórica de declínio em sua participação nacional.
Já os Estados mais populosos do Brasil - São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná --concentram, em conjunto, 58,7% da população total do País. São Paulo é o Estado com a maior concentração municipal de população: somente 32 municípios (5,0%) respondem por quase 60% dos moradores do Estado.
O Censo mostra ainda a continuidade do processo de urbanização do país, cuja taxa atingiu 81,2% em 2010 --era de 81,2% em 2000.
Os dados revelam ainda o avanço na oferta de serviços públicos, embora ainda exista uma carência grande em alguns deles, especialmente em saneamento. Apenas 55,4% dos 57,3 milhões de domicílios estão ligados à rede geral de esgoto. O lixo é coletado em 87,4% dos lares e o abastecimento de água por meio de rede geral de distribuição atende a 82,9% dos domicílios.
Segundo o IBGE, houve melhora no analfabetismo, que hoje afeta 9% da população brasileira --eram 12,9% em 2000. Em números absolutos, 14,6 milhões de pessoas não sabem ler nem escrever, de um universo de 162 milhões de pessoas com mais de 10 anos. FONTE: FOLHA.COM
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