Uma professora belga foi condenada a 30 anos de prisão por sabotar o paraquedas de sua rival em um triângulo amoroso, causando sua morte.
Els Clottemans, de 26 anos, teria cortado as cordas do equipamento de Els Van Doren, de 38 anos, porque estaria com ciúmes de seu relacionamento com um outro paraquedista do mesmo grupo, o holandês Marcel Somers.
Van Doren, que era casada e tinha dois filhos, sofreu uma queda de mil metros de altura depois que seus dois paraquedas falharam, em novembro de 2006.
O julgamento de quatro semanas na cidade de Tongeren, no nordeste da Bélgica, ganhou enorme destaque no país.
Provas circunstanciais
O veredicto de que Clottemans era culpada foi anunciado na última quarta-feira pelo juiz Michel Jordans.
O 12 membros do júri consideraram também que o crime foi premeditado, no entanto as provas no caso foram principalmente circunstanciais, segundo o correspondente da BBC em Bruxelas Jonty Bloom.
A acusação se baseava no fato de que Clottemans teve a oportunidade e tinha o conhecimento necessário para sabotar o paraquedas de Van Doren, além de ter motivo para isso: ela queria tirar de cena sua rival no triângulo amoroso com Marcel Somers.
Não havia nenhuma prova material ligando Clottemans ao crime e ela negava veementemente as acusações.
Pulo fatal
Van Doren pulou de um avião que sobrevoava a região de Zwartberg a 4 mil metros de altura com Marcel Somers e um segundo homem. Todos eram paraquedistas experientes.
Os três deram as mãos para realizar uma formação que havia sido ensaiada anteriormente junto com Clottemans, mas ela pulou um pouco depois do combinado.
Clottemans teria podido então ver o momento em que os três paraquedistas se separaram a mil metros de altitude para abrir seus paraquedas, com Van Doren tentando em vão acionar o seu.
A vítima morreu ao cair em um jardim na vila de Opglabbeek, depois que seus dois paraquedas falharam. A queda foi gravada por uma câmera presa ao capacete da vítima.
Um paraquedas foi usado como prova no tribunal
A polícia descartou a possibilidade de suicídio, já que testemunhas dizem que Van Doren tentou se salvar.
"Ela tentou de tudo", disse à TV belga Luc Deijgers, piloto do avião de onde pularam os passageiros, todos paraquedistas experientes. "Ela tentou acionar o paraquedas reserva, que não abriu. Isso nunca acontece."
Depois de descobrir que as cordas do equipamento haviam sido cortadas, a polícia prendeu Clottemans em janeiro de 2007.
Triângulo amoroso
Explicando os detalhes do triângulo amoroso durante o julgamento, o promotor Patrick Boyen disse que Marcel Somers se encontrava com Van Doren quase todos os sábados e com Clottemans às sextas-feiras, mas Somers teria tentado terminar o relacionamento com Clottemans.
Uma semana antes do pulo fatal, as duas mulheres passaram a noite no apartamento do paraquedista. Mas enquanto Van Doren dividiu a cama com Somers, Clottemans teria dormido na sala. Lá ela teria tido a oportunidade de sabotar o equipamento da rival, que estava no apartamento.
Segundo especialistas, ela teria levado apenas 30 segundos para cortar as cordas do paraquedas com uma tesoura.
O caso, apelidado de "assassinato do paraquedas", ganhou tanto destaque na Bélgica que um enredo inspirado na história foi usado no principal seriado de suspense da televisão do país. Fonte: BBC
Els Clottemans, de 26 anos, teria cortado as cordas do equipamento de Els Van Doren, de 38 anos, porque estaria com ciúmes de seu relacionamento com um outro paraquedista do mesmo grupo, o holandês Marcel Somers.
Van Doren, que era casada e tinha dois filhos, sofreu uma queda de mil metros de altura depois que seus dois paraquedas falharam, em novembro de 2006.
O julgamento de quatro semanas na cidade de Tongeren, no nordeste da Bélgica, ganhou enorme destaque no país.
Provas circunstanciais
O veredicto de que Clottemans era culpada foi anunciado na última quarta-feira pelo juiz Michel Jordans.
O 12 membros do júri consideraram também que o crime foi premeditado, no entanto as provas no caso foram principalmente circunstanciais, segundo o correspondente da BBC em Bruxelas Jonty Bloom.
A acusação se baseava no fato de que Clottemans teve a oportunidade e tinha o conhecimento necessário para sabotar o paraquedas de Van Doren, além de ter motivo para isso: ela queria tirar de cena sua rival no triângulo amoroso com Marcel Somers.
Não havia nenhuma prova material ligando Clottemans ao crime e ela negava veementemente as acusações.
Pulo fatal
Van Doren pulou de um avião que sobrevoava a região de Zwartberg a 4 mil metros de altura com Marcel Somers e um segundo homem. Todos eram paraquedistas experientes.
Os três deram as mãos para realizar uma formação que havia sido ensaiada anteriormente junto com Clottemans, mas ela pulou um pouco depois do combinado.
Clottemans teria podido então ver o momento em que os três paraquedistas se separaram a mil metros de altitude para abrir seus paraquedas, com Van Doren tentando em vão acionar o seu.
A vítima morreu ao cair em um jardim na vila de Opglabbeek, depois que seus dois paraquedas falharam. A queda foi gravada por uma câmera presa ao capacete da vítima.
Um paraquedas foi usado como prova no tribunal
A polícia descartou a possibilidade de suicídio, já que testemunhas dizem que Van Doren tentou se salvar.
"Ela tentou de tudo", disse à TV belga Luc Deijgers, piloto do avião de onde pularam os passageiros, todos paraquedistas experientes. "Ela tentou acionar o paraquedas reserva, que não abriu. Isso nunca acontece."
Depois de descobrir que as cordas do equipamento haviam sido cortadas, a polícia prendeu Clottemans em janeiro de 2007.
Triângulo amoroso
Explicando os detalhes do triângulo amoroso durante o julgamento, o promotor Patrick Boyen disse que Marcel Somers se encontrava com Van Doren quase todos os sábados e com Clottemans às sextas-feiras, mas Somers teria tentado terminar o relacionamento com Clottemans.
Uma semana antes do pulo fatal, as duas mulheres passaram a noite no apartamento do paraquedista. Mas enquanto Van Doren dividiu a cama com Somers, Clottemans teria dormido na sala. Lá ela teria tido a oportunidade de sabotar o equipamento da rival, que estava no apartamento.
Segundo especialistas, ela teria levado apenas 30 segundos para cortar as cordas do paraquedas com uma tesoura.
O caso, apelidado de "assassinato do paraquedas", ganhou tanto destaque na Bélgica que um enredo inspirado na história foi usado no principal seriado de suspense da televisão do país. Fonte: BBC
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