Filas quilométricas de carros, em um "anda e para" infinito. São Paulo? Sim. Mas o cenário também é visto em outras cidades de grande e médio porte do país. Para reverter o quadro, especialistas defendem investimentos em transporte público - mas falta dinheiro, alegam os governantes. No entanto, Estados e municípios deixaram parados nos últimos quatro anos R$ 1,2 bilhão em recursos para projetos de mobilidade.
Esse é o total de verbas reservadas pelo Ministério das Cidades para ser usado em obras de transporte coletivo e não motorizado que acabou não saindo dos cofres federais desde 2007. Os recursos fazem parte do Programa Nacional de Mobilidade Urbana, cujo objetivo é financiar projetos apresentados e executados por Estados e municípios que os inscreveram no ministério.
No total, R$ 1,77 bilhão foi projetado pelo governo federal para ser gasto, mas apenas R$ 529 milhões foram pagos. Isso significa que apenas 29% de toda a verba reservada para obras como terminais de ônibus, corredores exclusivos de transporte público, ciclovias e ciclofaixas foi efetivamente gasta.
Com o valor que ficou parado nos cofres públicos, poderiam ser construídos 70 km de corredores de ônibus - Belo Horizonte, por exemplo, planeja construir cerca de 53 km até a Copa do Mundo de 2014.
Especialistas atribuem a baixa execução à falta de capacidade técnica dos municípios que pleiteiam a verba. O Ministério de Cidades alega também que parte dos recursos se refere a emendas parlamentares, mais suscetíveis aos cortes de gastos do governo e que necessitam de projetos executivos bem feitos para serem liberados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: AGÊNCIA ESTADO
Esse é o total de verbas reservadas pelo Ministério das Cidades para ser usado em obras de transporte coletivo e não motorizado que acabou não saindo dos cofres federais desde 2007. Os recursos fazem parte do Programa Nacional de Mobilidade Urbana, cujo objetivo é financiar projetos apresentados e executados por Estados e municípios que os inscreveram no ministério.
No total, R$ 1,77 bilhão foi projetado pelo governo federal para ser gasto, mas apenas R$ 529 milhões foram pagos. Isso significa que apenas 29% de toda a verba reservada para obras como terminais de ônibus, corredores exclusivos de transporte público, ciclovias e ciclofaixas foi efetivamente gasta.
Com o valor que ficou parado nos cofres públicos, poderiam ser construídos 70 km de corredores de ônibus - Belo Horizonte, por exemplo, planeja construir cerca de 53 km até a Copa do Mundo de 2014.
Especialistas atribuem a baixa execução à falta de capacidade técnica dos municípios que pleiteiam a verba. O Ministério de Cidades alega também que parte dos recursos se refere a emendas parlamentares, mais suscetíveis aos cortes de gastos do governo e que necessitam de projetos executivos bem feitos para serem liberados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: AGÊNCIA ESTADO
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