Ao menos quatro dos 16 presos na Operação Voucher que tiveram o habeas corpus concedido nesta sexta-feira pelo TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) já deixaram a prisão em Macapá (AP).
Entre os presos que tiveram o pedido de soltura aceita está o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico da Costa, número dois na hierarquia da pasta. A decisão foi condicionada ao pagamento de 200 salários mínimos, o equivalente a R$ 109 mil.
Deixaram a prisão na noite desta sexta-feira Colbert Martins, secretário no Ministério do Turismo, o empresário Dalmo Queiroz, o diretor-jurídico da ONG Ibrasi,
Jorge Fukuda e a servidora do ministério Glaucia Matos. Nenhum deles quis falar com a imprensa na saída.
Além dos quatro que já deixaram a prisão, também tiveram a liberdade concedida Frederico da Costa, Luiz Gustavo Machado, Maria Helena Necchi, Luciano Costa, José Carlos da Silva Jr., Katiana Pupo, Sandro Saad e Leonardo Gomes.
Segundo a decisão, Moyses, Silva Jr., Gomes e Fukuda deveriam pagar uma fiança de R$ 109 mil e Machado e Saad, R$ 160 mil.
Outras que tiveram o pedido de soltura aceita foram as servidoras Kérrima Carvalho, Freda Azevedo e Kátia da Silva, que deverão se afastar do cargo.
Na última quarta-feira, a Polícia Federal já havia liberado 18 dos presos na operação, após prestarem depoimento. Todos os presos liberados haviam sido alvo de prisão temporária.
OPERAÇÃO VOUCHER - Deflagrada na terça-feira (8), a Operação Voucher, da Polícia Federal, prendeu um total de 36 pessoas, em São Paulo, Brasília, Curitiba e Macapá. Ao todo 38 mandados de prisão foram expedidos na ação que envolveu 200 policiais. Duas pessoas seguem foragidas.
As investigações começaram em abril e apontaram possíveis irregularidades em um convênio de R$ 4,45 milhões firmado entre o Ministério do Turismo e o Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável). Fonte: FOLHA.COM
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