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sábado, 6 de agosto de 2011

"Não dependo mais dos meus peitões", diz brasileira ex-detentora do posto de dona dos maiores seios do mundo

Apesar do nome gringo, Sheyla Hershey é brasileiríssima. E era dela – e consequentemente do Brasil – o título de maior prótese mamária do mundo. A modelo tinha 3,5 litros de silicone em casa seio.

Sheyla é tão tarada por cirurgias plásticas que após cair do bisturi pela trigésima vez, em julho de 2010, acabou contraindo uma terrível infecção que quase tirou sua vida. A brasileira ficou viva, mas os peitões tiveram de ir embora.

Ela perdeu os peitos, mas não o respeito. E, por isso, fez um desabafo e resolveu explicar exatamente como tem sido sua vida desde o ano passado.

Segundo Sheyla, muitas mentiras foram ditas ao seu respeito. Ao contrário do que muita gente afirmou, ela não está disposta a recolocar seus peitões. Quer dizer, pelo menos não agora.

“Não tenho mais seios. Por isso, vou até o México para fazer uma reconstrução da minha mama”, explicou ao UOL Tabloide. “A cirurgia vai ocorrer em setembro e será acompanhada por uma equipe de TV”, completou.

Um canal norte-americano quer acompanhar todos os passos de Sheyla, que será uma das estrelas de um reality show sobre pessoas viciadas em cirurgias plásticas.

Quando perguntada se quer voltar a ter seios gigantescos, a brasileira desconversa.

“Minha nova prótese poderá ser preenchida quando eu quiser. Nesta cirurgia de setembro, vou colocar o tamanho suficiente para reconstruir meus seios”, conta.

Sheyla corre um sério risco durante a cirurgia. Por isso, médicos americanos e brasileiros se recusaram a operá-la.

“Sempre será perigoso. A infecção pode voltar, tenho consciência disso”, assegura.

Em fevereiro deste ano, Sheyla passou por outro drama. Ficou quatro dias em coma em um hospital americano. Segundo muitos órgãos de imprensa, a modelo tentou suicídio. Ela nega.

“Eu não sou doida. Tenho muitas dores de cabeça e tomo muito Vicodin (um poderoso analgésico). Em uma crise, acabei errando a dose e fiquei em coma”, explica.

A brasileira também sofre de transtorno bipolar, que se agravou com a perda dos seios.

“Eu vivia na TV, era famosa por causa de meus peitos. Depois que os perdi, fiquei desnorteada”, diz, com a clareza de quem sabe que teve seus 15 minutos de fama por causa de seus seios.

No entanto, Sheyla parece ter superado todos os seus problemas. Hoje, ela leva uma vida de dona-de-casa e mãe dedicada de duas crianças, em Houston, no Texas (EUA), onde mora com o marido, um engenheiro eletrônico americano.

Com a lucidez de quem já esteve duas vezes muito perto da morte, Sheyla conta que a infecção lhe ensinou uma lição. “O que aconteceu foi para melhor. Finalmente sou aceita por quem sou e não por causa dos meus peitos. Depois disso, entrei em uma faculdade, faço jornalismo e quero focar minha carreira aqui nos Estados Unidos “, conta.

Segundo Sheyla, além da fama, seus seios gigantes traziam um prazer difícil de ser explicado.

“Eu me sentia a mulher mais linda do mundo. E, no fim, viraram uma obsessão igual a de quem, por exemplo, vai à academia para cultivar músculos fortes”, explicou.

Além dos seios, a tal obsessão de Sheyla já resultou em cirurgias plásticas no nariz, nas nádegas, em diversas lipoaspirações e aplicações de botox. Ela tem 31 anos.

Ao mesmo tempo, lhe deixou em coma duas vezes, com problemas sérios nas costas e com o estigma de uma mulher que dependia de outros atributos para se afirmar.

“Me apontavam o dedo na rua e me acusavam de um monte de coisas. Por exemplo, nunca fiz filme pornô, mas se você fizer uma busca na internet vou aparecer em vários sites como sendo atriz de filmes adultos”, reclama.

Resta saber se, realmente Sheyla está disposta a continuar sua vida de mãe ou se a saudade da fama fará com que a brasileira volte várias vezes a uma mesa de cirurgia. Fonte: UOL TABLÓIDE

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