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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Pichadora da Bienal busca emprego

A figura do pichador ganhou fama com a invasão que o grupo fez na Bienal em outubro último e a posterior detenção por quase dois meses de uma garota que pintava as paredes brancas da tradicional exposição de artes. Atualmente, Caroline Pivetta da Mota distribui seu currículo atrás de um emprego, sem muitas esperanças.

Exato um mês após sua saída da Penitenciária Femenina de Sant´Ana (zona norte de São Paulo), a pichadora mora de favor na casa de amigos. "A situação está osso, só quem já passou pelo veneno é que te ajuda. Busco emprego por buscar. Sei que ninguém quer contratar uma pessoa que acabou de sair da cadeia", fala Caroline de volta ao seu habitat: a esquina das ruas 24 de Maio e Dom José Gaspar, transformada no "point" dos pichadores da cidade. "Cada R$ 1 que ganho ou gasto vale muito para mim", diz a artesã que percorre o centro vendendo seus produtos. O processo por depredação de patrimônio cultural corre na Justiça, e ela será ouvida em audiência em fevereiro. (UOL)

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