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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Gol ´impossível´ de Roberto Carlos analisado

Em 1997, durante o Torneio da França, o lateral-esquerdo da seleção brasileira Roberto Carlos cobrou uma falta a 35 metros do gol (foto).

A bola fez uma trajetória tão curva que, antes de balançara rede, parecia certeza de que sairia para o fundo do campo. Agora, cientistas explicam que o lance quase impossível não foi um golpe de sorte: ele pode ser explicado fisicamente.

O já famoso chute ocorreu durante um torneio amistoso entre Brasil, Fraça, Itália e Inglaterra (vencido por esta última).

Ele é descrito por muitos como sorte – talvez até mesmo ajudado por um golpe de ar repentino. A questão é que a trajetória daquela bola fez uma curva tão pronunciada que o então goleiro francês (Fabien Barthez) nem se moveu.
Mas estudando um conhecido fenômeno da física (o efeito Magnues, que dá a bolas girando uma trajetória curva), uma equipe da École Polytechnique em Palaiseau, perto de Paris, descobriu que o gol de Roberto Carlos pode ser equacionado. A equipe foi além: analisou diferentes esportes e o “giro” aplicado nas bolas utilizadas para medir a existências dessas chamadas “reações imprevisíveis”.

Usando pequenas bolas plásticas e estilingues, os pesquisadores variaram a velocidade e giro de bola viajando em uma bacia de água em diferentes trajetórias. Os dados mostraram que existe uma distância mínima, e uma força mínima necessária, que fazem com que a fricção exercida pela atmosfera diminua a velocidade da bola o suficiente para que o giro ganhe maior importância, direcionando a trajetória. Isso explica a mudança de última hora na direção.
O mesmo fenômeno foi aplicado a diferentes esportes. Foram calculados o tamanho da bola, a densidade, velocidade máxima de lançamento, o giro padrão, tamanho do campo e a gravidade. Comparado esses números foi possível identificar os “esportes dominados pela aerodinâmica” (tênis de mesa, golfe e tênis), aqueles dominados pela gravidade (basquete e handball) e, no meio da tabela criada pelos pesquisadores, aqueles esportes afetados tanto pela gravidade como pela aerodinâmica de forma equivalente (futebol, vôlei e baseball).

Na primeira categoria, o giro é sistematicamente usado; na segunda, ele não é relevante e, na terceira, ele aparece ocasionalmente, para produzir trajetórias surpreendentes.

No caso de Roberto Carlos, por exemplo, a distância de 35 metros de seu chute está próximo ao estimado pela equipe (54 metros, dependendo da força). Dado que o chute tenha força o suficiente (“outra característica das habilidades de Roberto Carlos”, escrevem os pesquisadores), a trajetória da bola se curva brutalmente, a uma velocidade grande o bastante para surpreender o goleiro.

A pesquisa foi publicada no New Journal of Physics. INFO

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Estádio do Corinthians pode sediar Copa 2014

A novela envolvendo o estádio do Corinthians ganha mais um capítulo. Agora, um novo projeto em Itaquera, dentro dos padrões da FIFA, poderia habilitar o clube, inclusive a entrar na briga para hospedar a sede paulista da Copa do Mundo.

A proposta, que será apresentada pela diretoria no início de agosto ao Conselho Deliberativo, será para a construção de um estádio em Itaquera, para cerca de 50 mil pessoas, ao valor de R$ 400 milhões e dentro dos padrões Fifa, sob responsabilidade do arquiteto Eduardo Castro Mello, que também é responsável pelo novo Mané Garrincha, estádio de Brasília para o evento.

O projeto, tocado pela Tessler Engenharia com recursos captados no mercado pelo empresário Juan Quirós, do grupo Advento, terá um novo conceito que, de acordo com a empresa, irá "surpreender". Marcelo Tessler, diretor da empresa de engenharia, afirmou que foram feitos 14 estudos e este tem toda a força para sair do papel: "A arquitetura externa está sendo refeita e ele terá 17 mil cativas e 400 camarotes. Conversei recentemente com pessoas do clube e continuamos nos falando".

E mais: o projeto ainda poderia ser ampliado para a abertura da Copa do Mundo ser realizada em São Paulo, o que resolveria o impasse existente em relação a questão. "Aumenta de R$ 100 milhões a R$ 150 milhões, mas aí teria de ver de onde sairia esse dinheiro", afirmou o engenheiro.

O projeto é muito parecido com o que seria realizado em Guarulhos, apresentado pelos bancos Bradesco e Banif, além da construtora Hochtief, na última reunião do Conselho, uma vez que o Grupo Advento teria direito de explorar camarotes, cadeiras cativas e direitos de nome da arena (naming rights) por 10 anos. A diferença é que o Corinthians receberia uma participação nestas negociações, sendo que, depois do período já citado, tudo o que for gerado ficará com o Corinthians. A renda das partidas, inclusive, seria integralmente do clube.

Este projeto, inclusive, foi destrinchado no Blog do Corinthiano JP, em 28 de junho. Veja detalhes clicando aqui.

Mais projetos - Ainda há um terceiro projeto, também em Itaquera, que será encabeçado pelo departamento de Marketing do Corinthians, por meio de Luís Paulo Rosenberg, que também deve ser apresentado ao conselho. JOVEM PAN ONLINE

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Felipe Melo é o pior do ano na Itália

Se para o técnico Dunga o volante Felipe Melo é o dono da camisa 5 da Seleção Brasileira e provável titular na Copa do Mundo da África do Sul, para a crônica italiana o atleta foi o pior jogador de 2009 no país.

Pelo menos foi o que ficou decidido na votação para o Bidone D'Oro, que teve seu resultado conhecido nesta segunda-feira (14). O "prêmio", dado ao pior jogador da temporada, é concedido pela Raí Radio 2 e havia sido entregue a Quaresma em 2008. Desta vez, o português chegou em segundo lugar, atrás apenas do volante brasileiro, que trocou a Fiorentina pela Juventus no início da temporada por 25 milhões de euros.

Melo foi eleito o pior do ano com 22,87% dos votos, contra 20,63% de Quaresma e 9,99% de outro 'patrício', Tiago, curiosamente companheiro de meio-campo de Felipe Melo na Juventus de Turim.

Dois brasileiros aparecem em seguida na lista: Dida (Milan), com 9,56%, e Mancini (Inter), que recebeu 9,39%. O holandês Huntelaar (Milan), ficou no 6.º lugarcom 6,84%. Ronaldinho Gaúcho (ex-Milan) foi sétimo, com 6,07%. Poulsen (Juve, 6,06%), Carrizo (Lazio, 4,37%) e Julio Baptista (Roma, 4,22%) completam a lista dos destaques negativos do ano.

A eleição é realizada desde 2003 e Felipe Melo não foi o primeiro jogador brasileiro a ser condecorado com tal 'honra'. Antes do camisa 5 do time de Dunga, também foram eleitos Rivaldo, por sua pífia temporada no Milan em 2003, e Adriano, o 'Imperador', que foi mal com a camisa da Inter em 2006 e 2007. GAZETA PRESS

domingo, 15 de novembro de 2009

sábado, 14 de novembro de 2009

Fifa contra excesso de estrangeiros nas seleções

Na próxima quarta-feira, dia 18, três jogadores brasileiros vão tentar uma vaga na Copa do Mundo. Quem entra em campo são o zagueiro Pepe, o meia Deco e o atacante Liedson, todos nascidos no Brasil e integrantes da seleção de Portugal, que disputa a repescagem das eliminatórias europeias com a Bósnia-Herzegovina. Se os portugueses conseguirem a classificação, tudo indica que serão 12 os brasileiros vestindo a camisa de outros países na Copa de 2010.

Passada a copa africana, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) planeja não deixar mais essa bola rolar. Até maio deste ano, um jogador estrangeiro precisava viver no mínimo dois ano em um país antes de ganhar autorização para integrar seu time nacional. Atualmente, a regra estabelece um período de cinco anos. O plano da Fifa é aumentar ainda mais esse prazo.

O objetivo é evitar situações como a da Copa do Mundo de Futsal, realizada em 2008, em que todos os 14 jogadores da seleção italiana eram nascidos no Brasil. "Há um excesso de jogadores sul-americanos que obtêm com facilidade o passaporte do país em que atuam. Isso pode resultar numa Copa de 2010 disputada, na maioria, por jogadores do Brasil e da Argentina", disse na semana passada o presidente da Fifa, Joseph Blater.

É compreensível que, num evento esportivo cujo maior apelo é o embate simbólico entre países, se incentive a coesão na identidade cultural dos jogadores. O problema é estabelecer um critério razoável para definir o que significa ser alemão, italiano, português, espanhol..."Compartilhar valores, idioma, cultura e, em alguns casos, religião, é mais relevante para a identidade nacional do que o fato de ter nascido em determinado território", diz o sociólogo inglês Krishan Kumar, da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos. VEJA

sábado, 31 de outubro de 2009

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Brasil estreia em Sul-Americano para desbancar hegemonia argentina

Com um time formado apenas por jogadores que atuam no país, a seleção brasileira sub-20 estreia nesta terça-feira no Sul-Americano da categoria, na Venezuela, com o objetivo de quebrar a recente hegemonia da bicampeã mundial e olímpica Argentina nas competições de base. O primeiro compromisso da equipe nacional, fracassada nos torneios vencidos pela maior rival, é contra o Paraguai, em Puerto Ordaz, pelo grupo B. O confronto está marcado para as 23h30 (de Brasília).

Em sua grande maioria, a equipe comandada por Rogério Lourenço é formada por rostos desconhecidos da torcida. O corintiano Dentinho, um dos destaques da campanha do título da Série B de 2008, será o mais famoso do grupo. Seu provável companheiro de ataque é Alan Kardec, conhecido nome do Vasco da Gama. Torcedores do Grêmio também devem reconhecer o meia Douglas Costa, revelação da equipe vice-campeã nacional.

Dentinho é um dos rostos conhecidos da seleção brasileira sub-20.

A seleção brasileira está no grupo B do Sul-Americano ao lado de Paraguai, Bolívia, Chile e Uruguai. No grupo A estão, além da Argentina, Peru, Equador, Colômbia e a anfitriã Venezuela. Os três melhores classificados de cada chave avançam para o hexagonal decisivo. A equipe que mais somar pontos é a campeã.


A primeira edição do Sul-Americano sub-20 foi disputada em 1954, também na Venezuela, com o Uruguai se sagrando campeão. A equipe celeste venceu ainda as duas edições posteriores do torneio que, até 1988, era disputado por juniores (até 19 anos).


Até então, o Brasil havia vencido apenas três vezes a competição (1974, 1983, 1985). Depois que o limite de idade subiu, se tornou o maior ganhador de títulos dentro do continente. Venceu as edições de 88, 91, 92, 95, 2001 e 2007. (UOL)