A mãe do jovem Cleiton da Silva Leite, morto em 2003 após ser obrigado a pular de um trem, afirmou na tarde desta sexta-feira que sua vida virou um martírio após o crime. Um dos acusados será julgado na tarde de hoje.
"Hoje é um primeiro passo. Minha vida virou um martírio após a morte do meu filho. Estou vivendo a base de remédios desde então. Agora espero que os outros dois acusados sejam julgados em breve", afirmou Olivina Rosa da Silva Leita, 66, antes do julgamento.
O julgamento de Juliano Aparecido de Freitas começou no início da tarde de hoje. Já os julgamentos dos outros dois acusados --Vinícius Parizatto e Danilo Gimenez Ramos-- ainda não têm data para acontecer.
O juiz Alberto Alonso Muñoz afirmou que o julgamento pode se estender até a madrugada. Ao todo, serão ouvidas 10 testemunhas, sendo seis de acusação e quatro de defesa.
Cleiton e seu amigo Flávio Cordeiro se jogaram de um trem após serem ameaçados por três skinheads em Mogi das Cruzes (Grande São Paulo). Cleiton morreu e seu amigo perdeu o braço.
Também antes do julgamento, Flávio, que será uma das seis testemunhas de acusação, afirmou que sua vida mudou bastante após o crime.
"Foi muito difícil. Minha vida mudou muito, mas graças a Deus consegui arrumar um emprego", disse o rapaz, que hoje trabalha em uma indústria química. Ele tinha 16 anos na época do crime. FONTE: FOLHA.COM
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