O sensível crescimento do número de pessoas com mais de 60 anos de idade infectadas pelo HIV previsto para os próximos anos representa um desafio médico e social, em razão das dificuldades, principalmente financeiras, que esses pacientes devem enfrentar. O tema se torna cada vez mais preocupante à medida que a primeira geração de soropositivos está se aproximando dessa idade, graças ao uso de remédios antirretrovirais.
Esses pacientes vivem principalmente em países ocidentais, que começaram a oferecer tratamentos gratuitos contra a doença na década de 90. A eles se somarão milhões de pessoas que vivem em países pobres e nos quais o uso de antirretrovirais teve início depois.
A Aids ficou conhecida em 1981. Antes de serem desenvolvidos os tratamentos com antirretrovirais, as pessoas começavam a apresentar sintomas graves em um período de até dez anos e morriam um ou dois anos depois.
Para muitos dos soropositivos que agora estão chegando a idades mais avançadas, viver com o HIV provavelmente acarretará problemas médicos, solidão e dificuldades financeiras, segundo especialistas que participam da Conferência Internacional sobre a Aids, que acontece em Viena, na Áustria.
Gottfried Hirnschall, diretor para Aids na OMS (Organização Mundial da Saúde), diz que "sempre houve soropositivos mais idosos, mas agora são muitos mais, e isso poderá ter enfoques novos em termos de saúde pública".
– Envelhecer com o HIV é mais que um desafio clínico, é também um desafio social, que não se deve limitar a uma parte do mundo.
Para Lisa Power, da organização de beneficência Terrence Higgins Trust, apesar de os soropositivos viverem mais tempo do que antes, sua qualidade de vida corre o risco de se deteriorar.
A organização entrevistou 410 soropositivos de mais de 50 anos de idade que residem no Reino Unido. O levantamento indicou que esses pacientes têm poupanças menores do que as das pessoas saudáveis da mesma idade – em geral, eles previram morrer antes de chegar a uma idade tão madura e, por isso, pouparam menos.
Nos Estados Unidos, o número de soropositivos de mais de 50 anos de idade passou de 20 mil em 1995 para 120 mil em 2005. AFP
Esses pacientes vivem principalmente em países ocidentais, que começaram a oferecer tratamentos gratuitos contra a doença na década de 90. A eles se somarão milhões de pessoas que vivem em países pobres e nos quais o uso de antirretrovirais teve início depois.
A Aids ficou conhecida em 1981. Antes de serem desenvolvidos os tratamentos com antirretrovirais, as pessoas começavam a apresentar sintomas graves em um período de até dez anos e morriam um ou dois anos depois.
Para muitos dos soropositivos que agora estão chegando a idades mais avançadas, viver com o HIV provavelmente acarretará problemas médicos, solidão e dificuldades financeiras, segundo especialistas que participam da Conferência Internacional sobre a Aids, que acontece em Viena, na Áustria.
Gottfried Hirnschall, diretor para Aids na OMS (Organização Mundial da Saúde), diz que "sempre houve soropositivos mais idosos, mas agora são muitos mais, e isso poderá ter enfoques novos em termos de saúde pública".
– Envelhecer com o HIV é mais que um desafio clínico, é também um desafio social, que não se deve limitar a uma parte do mundo.
Para Lisa Power, da organização de beneficência Terrence Higgins Trust, apesar de os soropositivos viverem mais tempo do que antes, sua qualidade de vida corre o risco de se deteriorar.
A organização entrevistou 410 soropositivos de mais de 50 anos de idade que residem no Reino Unido. O levantamento indicou que esses pacientes têm poupanças menores do que as das pessoas saudáveis da mesma idade – em geral, eles previram morrer antes de chegar a uma idade tão madura e, por isso, pouparam menos.
Nos Estados Unidos, o número de soropositivos de mais de 50 anos de idade passou de 20 mil em 1995 para 120 mil em 2005. AFP
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