Uma cópia do documento foi divulgada nesta quarta-feira pelo site TMZ, o primeiro a noticiar a morte do cantor, na última quinta-feira. No testamento, Michael estabelece que todo o seu patrimônio deve ser destinado para o fundo familiar Michael Jackson Family Trust, fundado pelo cantor em março de 2002, quatro meses antes da assinatura do testamento.
Segundo o TMZ, um outro documento entregue à Suprema Corte dimensiona o espólio do cantor em 500 milhões de dólares - valor próximo ao que ele teria deixado em dívidas. Boa parte desse patrimônio não é composta por dinheiro, mas sim por imóveis, ações e direitos sobre o catálogo musical administrado pela Sony-ATV, que inclui canções dos Beatles, Bob Dylan e Jonas Brothers.
Michael fez questão de excluir nominalmente a enfermeira Debbie no documento. "Eu intencionalmente exclui minha ex-mulher, Deborah Rowe Jackson, de qualquer direito sobre meu patrimônio", diz o cantor no testamento. "Se Katherine Jackson não sobreviver a mim, ou não puder ou não quiser assumir a guarda de Prince Michael Jackson Jr., Paris Michael Katherine Jackson e Prince Michael Joseph Jackson II, eu nomeio Diana Ross como guardiã das pessoas ou bens das crianças", estabelece o texto.
O astro nomeou como executores do testamento seu advogado John Branca, além do advogado Barry Siegel e do empresário John McClain, um amigo de longa data do cantor. Segundo o TMZ, Siegel pediu para deixar de ser um dos executores em 2003. Branca se demitiu em 2006, mas teria sido recontratado por Jackson três semanas antes da morte do cantor.
Em seu testamento, Michael não especifica onde gostaria de ser enterrado. VEJA
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