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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Mulheres brasileiras sofrem com desinformação sobre câncer de mama

O surto do novo tipo de vírus influenza dominou o noticiário na semana passada, com certeza um tema que preocupa a todos. Mas no dia 29 de abril entrou em vigor uma lei que obriga o Sistema Único de Saúde a oferecer o exame de mamografia às mulheres com mais de 40 anos. Infelizmente, no mesmo dia, ficamos sabendo que as mulheres brasileiras acreditam estar informadas sobre a o câncer de mama, mas a realidade é bem diferente.

Segundo uma pesquisa realizada em cinco capitais brasileiras, 47% das mulheres entrevistadas ainda relacionam a doença a problemas emocionais e estresse, contrariando as evidências científicas. O câncer de mama está relacionado a histórico de câncer de mama na família, menopausa tardia, reposição hormonal, consumo de álcool, obesidade e não ter filhos.

O oncologista Sérgio Simon, do Hospital Albert Einstein, que coordenou a pesquisa, patrocinada pelo laboratório Pfizer, demonstra a relação que as brasileiras tem o câncer de mama. Das entrevistadas, somente 29% fazem mamografia quando o médico indica o exame. A conseqüência disso é um índice de 10% de detecção precoce, na qual o tumor teria maior chance de cura, poupando as pacientes de cirurgias mutiladoras e sofrimentos maiores no tratamento.

Estima-se que cerca de 400 mil mulheres têm câncer de mama no país, e esse é o tumor maligno que mais mata no sexo feminino. O conhecimento dos fatores de risco e a realização de exames periodicamente podem diminuir o impacto dessa doença no Brasil. SAÚDE EM FOCO

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