De acordo com o site israelense Ynet, Mouzuni tem como principal objetivo, se for eleito, “impedir a matança de crianças no mundo, como a que está ocorrendo na Faixa de Gaza”, o território de maioria palestina controlado por Israel. Nesta terça, os repórteres que cobriam a entrega das candidaturas no Ministério do Interior, em Teerã, ficaram surpresos com juventude do garoto, mas o trataram como um candidato comum. Quando perguntado sobre o que faria em relação à Israel, o garoto transpareceu sua orientação. “Eu vou comprar o Havaí, o lugar de nascimento de Obama, dos Estados Unidos e vender para os israelenses irem morar lá – assim não vão matar crianças em Gaza”, afirmou.
O garoto, único candidato a apresentar um programa de governo, ainda mostrou habilidade ao lidar com os jornalistas. Um deles questionou Mouzuni sobre o “bolo amarelo”, uma das fases do processo de enriquecimento de urânio, a base da energia nuclear e do polêmico projeto de armas atômicas do Irã. “Um presidente não precisa conhecer tudo sobre energia nuclear e saber enriquecer urânio sozinho”, disse o garoto. “O presidente precisa saber como administrar as coisas”. Mouzuni ainda comentou sobre a possível formação de seu gabinete, e rechaçou a possibilidade de nomear o pai. “Meu primeiro vice será Ahmadinejad”.
Todos os candidatos à Presidência do Irã devem passar pelo crivo do Conselho dos Guardiães da Revolução. É esse grupo que define quem pode ou não concorrer e que decidirá se a candidatura de Mouzuni é válida. ÉPOCA
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