Cerca de 21% dos habitantes da Cidade do México admite que "mudou seus hábitos sexuais" por causa da epidemia de gripe suína que, em 23 de abril, colocou o país em alerta, informa hoje o jornal "Reforma".
Em uma pesquisa por telefone realizada pelo jornal com 410 adultos, 60% afirmam que mantém o mesmo nível que antes em seus contatos sexuais, 20% indicam que reduziram, 19% renunciaram a isso e só 1% admite que aumentou a frequência.
Além disso, 42% dos entrevistados reconhecem que agora "beija menos seu parceiro" e 41% dizem "utilizar mais comumente" preservativo nas relações sexuais.
Dos entrevistados, 33% "vão ao ponto", sem preliminares", dada a conjuntura atual por causa da gripe suína, e 10% admitem que usam máscaras cirúrgicas nos contatos íntimos com seu parceiro.
No entanto, 71% dos entrevistados acreditam que a máscara não serve de nada no momento de ter sexo mais seguro.
Sobre se obedeceriam ao Governo caso fosse declarada uma quarentena sexual, 67% responderam que sim, frente aos 30% que não cumpririam e 3% de indecisos.
A principal via de transmissão do vírus A (H1N1) da gripe suína é o contato, por isso o Ministério da Saúde mexicano recomenda intensificar a higiene pessoal e reduzir contatos e uso de algumas peças, como gravatas.
Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados. EFE
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