O baixo rendimento em sala de aula muitas vezes está relacionado a algum problema de visão e o estudante, pais e professores nem se dão conta disso. E, quanto menor a idade desse aluno, maior é a dificuldade para identificar essa deficiência porque a criança não sabe avaliar que enxerga mal.
Detectar e corrigir esse problema já na fase pré-escolar pode ser crucial já que é nessa faixa etária, em geral até os 7 anos, que os nossos olhos permanecem em desenvolvimento. Por isso, cabe aos pais e professores ficarem atentos aos sintomas que a criança pode apresentar.
"Dor de cabeça, lacrimejamento e vermelhidão nos olhos são alguns sinais de que pode ter algum problema de visão", afirma Mônica Cronemberger, médica oftalmologista do Instituto da Visão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
"Também pode acontecer de a criança coçar os olhos ou aproximar muito os objetos do rosto na tentativa de enxergar melhor”, explica. “Quando a criança está desatenta à aula ou tira notas baixas, os pais em geral não pensam que pode ser algo ligado à visão."
A estimativa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) é que de 3% a 10% das crianças de 7 a 10 anos do país precisam usar óculos. Na infância, são mais frequentes os vícios de refração: miopia (dificuldade em enxergar de longe), astigmatismo (apresenta visão distorcida tanto de perto quanto de longe) e hipermetropia (dificuldade em enxergar de perto).
Consulta
Os médicos, no entanto, afirmam que a consulta no oftalmologista é imprescindível. "Quanto mais cedo esses problemas são detectados, melhor é o prognóstico”, diz Mônica Cronemberger, da Unifesp.
Na avaliação de Queiroz Neto, o primeiro exame de vista deve ser feito aos três anos de idade. "Quando os pais usam óculos, deve ser antecipado para a idade de dois anos.”
Na avaliação de Queiroz Neto, o primeiro exame de vista deve ser feito aos três anos de idade. "Quando os pais usam óculos, deve ser antecipado para a idade de dois anos.”
Desde pequena
Na casa da enfermeira Jacqueline Chagas do Nascimento Odri, 43 anos, as suas duas filhas são acompanhadas de perto por um oftalmologista.
A mais velha, Julia, de 13 anos, usa óculos desde bem pequena e diz que eles já fazem parte da sua personalidade. “Tive várias armações, algumas coloridas. Tenho até óculos de sol com grau”, conta ela, que não tira os óculos para nada. “Estou superacostumada e prefiro mais do que usar lente de contato.
A irmã mais nova, Fernanda, de 9 anos, percebeu que precisava usar óculos quando foi fazer um curso de leitura, há quase um ano. “As linhas ficavam embaralhadas e eu não conseguia ler”, relembra.
Ainda na fase de adaptação, Fernanda conta que às vezes só sente que está sem os óculos no meio da aula. “Já aconteceu de eu perceber que não estou enxergando e aí corro para colocar os óculos”, conta. “Uso também quando assisto à televisão ou fico no computador”. G1
A mais velha, Julia, de 13 anos, usa óculos desde bem pequena e diz que eles já fazem parte da sua personalidade. “Tive várias armações, algumas coloridas. Tenho até óculos de sol com grau”, conta ela, que não tira os óculos para nada. “Estou superacostumada e prefiro mais do que usar lente de contato.
A irmã mais nova, Fernanda, de 9 anos, percebeu que precisava usar óculos quando foi fazer um curso de leitura, há quase um ano. “As linhas ficavam embaralhadas e eu não conseguia ler”, relembra.
Ainda na fase de adaptação, Fernanda conta que às vezes só sente que está sem os óculos no meio da aula. “Já aconteceu de eu perceber que não estou enxergando e aí corro para colocar os óculos”, conta. “Uso também quando assisto à televisão ou fico no computador”. G1
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