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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Notícia da morte de Michael Jackson derruba Google e Twitter

A atriz Jane Fonda comentou sobre Michael Jackson na sua página do Twitter,
que apresentou falhas devido a sobrecarga de usuários

Horas depois de a morte do cantor Michael Jackson ser anunciada, nesta quinta-feira (25), a sobrecarga de usuários buscando e criando conteúdo na internet chegou a derrubar serviços como as buscas do Google e a rede de microblogs Twitter.

As buscas no Google cresceram tanto, e em espaço de tempo tão curto, que a empresa achou que estava sendo vítima de um ataque, disse Gabriel Stricker, porta-voz da empresa, em entrevista à BBC.

Por aproximadamente 30 minutos, usuários que buscavam por "Michael Jackson" recebiam uma mensagem de erro alertando que o termo era "muito semelhante a requisições automatizadas" realizadas por vírus e softwares espiões.

No Twitter, serviço em que o internauta compartilha mensagens de até 140 caracteres com uma lista de seguidores, o número de publicações duplicou no momento em que a notícia da morte de Jackson foi divulgada.

Biz Stone, cofundador do Twitter, disse ao "Los Angeles Times" que esse pico de atividade foi o maior da história do serviço desde as eleições norte-americanas, em 2008. Foi registrada uma média de 5 mil mensagens (ou "tweets") por minuto. A sobrecarga resultou em alguns erros no sistema de busca e causou lentidão no serviço.

Ainda segundo o "Los Angeles Times", a frequência de atualizações no Facebook triplicou, mas a rede social não teve problemas técnicos.

Golpistas em ação - Os primeiros golpes virtuais baseados na notícia da morte de Michael Jackson começaram a circular cerca de 8 horas depois da divulgação das informações, segundo reportagem do "The Register".

A empresa de segurança Sophos identificou um spam que prometia mais detalhes sobre a morte do astro, mas, na verdade, era projetado para atacar os endereços de e-mail da vítima.

Segundo a Sophos, o e-mail não tem anexos, nem links. Se o usuário responder à mensagem, porém, o golpista consegue ter acesso ao catálogo de endereços da vítima. A recomendação dos especialistas é que e-mails suspeitos sejam deletados. G1

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