Entre os países que mais requisitam vistos de entrada para os Estados Unidos, o Brasil só fica atrás de China, Índia e México. São 300.000 solicitações por ano e o índice de aprovação é atualmente de 95%. Em entrevista exclusiva a VEJA, o embaixador americano no Brasil, Thomas A. Shannon, revela que esse número põe o Brasil a apenas dois pontos porcentuais de uma fronteira importante: aquela que permite a um país pleitear isenção de visto para seus viajantes.
“Atingir 97% de aprovação é um dos requisitos para que um país possa ser incluído no programa de dispensa de visto”, diz Shannon. “Há grande interesse na concessão desse status aos brasileiros, inclusive entre os americanos ligados à indústria do turismo. Não posso dar datas, mas a estudamos seriamente a questão.” Shannon lembra que emitir vistos para viajantes significa criar empregos nos Estados Unidos. Em 2009, por exemplo, brasileiros gastaram 785 milhões de dólares só no estado da Flórida.
A íntegra da entrevista com o embaixador americano será publicada na edição de VEJA que chega às bancas neste fim de semana. Nela, o diplomata fala sobre o novo papel do Brasil no mundo e sobre as repercussões políticas do vazamento de 250.000 documentos secretos do governo americano pelo site WikiLeaks - inclusive trocas de mensagens entre a embaixada dos EUA no Brasil e Washington. Para Shannon, a revelação dos telegramas não afeta as relações entre os dois países.
O embaixador voltou a ressaltar a cooperação bilateral, nesta sexta-feira, após a divulgação de novas correspondências sobre o Brasil. Os documentos mostram que a diplomacia americana afirmou, em 2005, que a então recém nomeada ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, “organizou três assaltos a bancos”. Segundo os arquivos, os EUA teriam dito ainda que Dilma “planejou o lendário ‘roubo ao cofre de Adhemar’” - referência à ação de grupos terroristas de esquerda para roubar o cofre do ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros, no Rio de Janeiro, na tarde de 18 de julho de 1969.
“O governo dos Estados Unidos não tem qualquer informação que confirme essas alegações. Pelo contrário, temos com a presidente eleita um longo e positivo relacionamento, que começou em 1992 com um programa de intercâmbio e que continuou durante seus períodos como ministra de Minas e Energia e como chefe da Casa Civil da Presidência”, diz Shannon.
O diplomata afirmou que Dilma vem desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento das relações Brasil-Estados Unidos. “Recentemente, o presidente Barack Obama expressou claramente seu interesse em reunir-se com a presidente eleita o mais cedo possível”, acrescentou. Fonte: VEJA
“Atingir 97% de aprovação é um dos requisitos para que um país possa ser incluído no programa de dispensa de visto”, diz Shannon. “Há grande interesse na concessão desse status aos brasileiros, inclusive entre os americanos ligados à indústria do turismo. Não posso dar datas, mas a estudamos seriamente a questão.” Shannon lembra que emitir vistos para viajantes significa criar empregos nos Estados Unidos. Em 2009, por exemplo, brasileiros gastaram 785 milhões de dólares só no estado da Flórida.
A íntegra da entrevista com o embaixador americano será publicada na edição de VEJA que chega às bancas neste fim de semana. Nela, o diplomata fala sobre o novo papel do Brasil no mundo e sobre as repercussões políticas do vazamento de 250.000 documentos secretos do governo americano pelo site WikiLeaks - inclusive trocas de mensagens entre a embaixada dos EUA no Brasil e Washington. Para Shannon, a revelação dos telegramas não afeta as relações entre os dois países.
O embaixador voltou a ressaltar a cooperação bilateral, nesta sexta-feira, após a divulgação de novas correspondências sobre o Brasil. Os documentos mostram que a diplomacia americana afirmou, em 2005, que a então recém nomeada ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, “organizou três assaltos a bancos”. Segundo os arquivos, os EUA teriam dito ainda que Dilma “planejou o lendário ‘roubo ao cofre de Adhemar’” - referência à ação de grupos terroristas de esquerda para roubar o cofre do ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros, no Rio de Janeiro, na tarde de 18 de julho de 1969.
“O governo dos Estados Unidos não tem qualquer informação que confirme essas alegações. Pelo contrário, temos com a presidente eleita um longo e positivo relacionamento, que começou em 1992 com um programa de intercâmbio e que continuou durante seus períodos como ministra de Minas e Energia e como chefe da Casa Civil da Presidência”, diz Shannon.
O diplomata afirmou que Dilma vem desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento das relações Brasil-Estados Unidos. “Recentemente, o presidente Barack Obama expressou claramente seu interesse em reunir-se com a presidente eleita o mais cedo possível”, acrescentou. Fonte: VEJA
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