A companhia de buscas on-line Startpage lançou um serviço que permite a usuários preocupados com sua privacidade executar pesquisas na web e clicar nas páginas de resultados sem que sejam identificados, rastreados ou registrados.
Ao contrário dos serviços de busca convencionais, que recolhem informações comercialmente valiosas sobre o comportamento dos usuários, a Startpage, uma empresa de capital fechado, se concentra na privacidade desde 2005.
Também conhecida como Ixquick fora dos Estados Unidos e do Reino Unido, a Startpage já oferecia buscas privadas, mas os usuários deixavam a proteção da empresa ao clicar em um resultado de busca e entrar em site de terceiros.
O novo serviço oferece o uso de um proxy da Startpage, o que significa que o usuário é invisível em todos os sites, ainda que as páginas sejam carregadas com mais lentidão porque a Startpage precisa primeiro localizar o conteúdo e exibi-lo.
“O acontecimento que me despertou surgiu no ano passado”, disse Katherine Albrecht, que cuida de relações com a mídia e do marketing da Startpage nos Estados Unidos.
Críticas ao Google - Ela diz ter percebido que o Google havia instalado um programa que monitorava os usuários que digitavam termos de busca indicativos de que estivessem sofrendo de gripe e que estava divulgando essas informações para o Centro de Controle de Doenças dos EUA.
“Eu já vinha defendendo a privacidade há 10 anos, mas mesmo assim usava a tecnologia do Google, como todo mundo”, afirmou.
O presidente-executivo do Google, que domina o mercado mundial de buscas, irritou os críticos com declarações em uma entrevista de TV, no mês passado. “Se existe alguma coisa em sua vida que você deseja que ninguém mais saiba, talvez o melhor seja que você não a faça”, disse Eric Schmidt em entrevista ao canal de notícias “CNBC”.
“A realidade é que os serviços de buscas, entre os quais o Google, retêm informações por algum tempo”, disse. “Estamos todos sujeitos ao Patriot Act, nos EUA. Existe a possibilidade de que essas informações sejam encaminhadas às autoridades.”
Em 2006, entretanto, o Google foi o único grande mecanismo de busca a rejeitar intimação do Departamento de Estado dos EUA para entregar dados, afirmando que a exigência violava a privacidade das buscas dos internautas e segredos comerciais da companhia.
Os rivais Microsoft Corp e Yahoo atenderam a demanda do governo norte-americano. A Startpage não mantém dados sobre seus usuários e por isso não podia ser forçada a entregar qualquer informação.
A Startpage afirma que tem sido lucrativa pelos últimos cinco anos. A empresa é financiada por publicidade, incluindo links patrocinados que são exibidos de acordo com o conteúdo de sites e pesquisas, mas não segundo um perfil do usuário.
Fundada em Nova York e controlada pela companhia holandesa Surfboard Holding, a Startpage não divulga números de usuários, mas afirma que atendeu a 1,2 bilhão de pesquisas até dezembro de 2009. REUTERS
Ao contrário dos serviços de busca convencionais, que recolhem informações comercialmente valiosas sobre o comportamento dos usuários, a Startpage, uma empresa de capital fechado, se concentra na privacidade desde 2005.
Também conhecida como Ixquick fora dos Estados Unidos e do Reino Unido, a Startpage já oferecia buscas privadas, mas os usuários deixavam a proteção da empresa ao clicar em um resultado de busca e entrar em site de terceiros.
O novo serviço oferece o uso de um proxy da Startpage, o que significa que o usuário é invisível em todos os sites, ainda que as páginas sejam carregadas com mais lentidão porque a Startpage precisa primeiro localizar o conteúdo e exibi-lo.
“O acontecimento que me despertou surgiu no ano passado”, disse Katherine Albrecht, que cuida de relações com a mídia e do marketing da Startpage nos Estados Unidos.
Críticas ao Google - Ela diz ter percebido que o Google havia instalado um programa que monitorava os usuários que digitavam termos de busca indicativos de que estivessem sofrendo de gripe e que estava divulgando essas informações para o Centro de Controle de Doenças dos EUA.
“Eu já vinha defendendo a privacidade há 10 anos, mas mesmo assim usava a tecnologia do Google, como todo mundo”, afirmou.
O presidente-executivo do Google, que domina o mercado mundial de buscas, irritou os críticos com declarações em uma entrevista de TV, no mês passado. “Se existe alguma coisa em sua vida que você deseja que ninguém mais saiba, talvez o melhor seja que você não a faça”, disse Eric Schmidt em entrevista ao canal de notícias “CNBC”.
“A realidade é que os serviços de buscas, entre os quais o Google, retêm informações por algum tempo”, disse. “Estamos todos sujeitos ao Patriot Act, nos EUA. Existe a possibilidade de que essas informações sejam encaminhadas às autoridades.”
Em 2006, entretanto, o Google foi o único grande mecanismo de busca a rejeitar intimação do Departamento de Estado dos EUA para entregar dados, afirmando que a exigência violava a privacidade das buscas dos internautas e segredos comerciais da companhia.
Os rivais Microsoft Corp e Yahoo atenderam a demanda do governo norte-americano. A Startpage não mantém dados sobre seus usuários e por isso não podia ser forçada a entregar qualquer informação.
A Startpage afirma que tem sido lucrativa pelos últimos cinco anos. A empresa é financiada por publicidade, incluindo links patrocinados que são exibidos de acordo com o conteúdo de sites e pesquisas, mas não segundo um perfil do usuário.
Fundada em Nova York e controlada pela companhia holandesa Surfboard Holding, a Startpage não divulga números de usuários, mas afirma que atendeu a 1,2 bilhão de pesquisas até dezembro de 2009. REUTERS
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