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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Populares nos anos 1980, Commodore 64 e Atari 400 inspiram equipamentos novos

Quando se trata de produtos tecnológicos, fabricantes e consumidores preferem olhar para o futuro. Poucas coisas parecem inibir sentimentos nostálgicos como computadores velhos. Isso, porém, pode estar começando a mudar com a volta ao mercado de marcas que fizeram história no universo da informática.

Um dos responsáveis por isso é Barry Altman, que, em abril de 2010, fundou a Commodore USA, empresa que vai ressuscitar as marcas Commodore e Amiga. Ele conseguiu licenciar os nomes ligados à Commodore International, companhia pioneira que faliu em 1994.

Entre os retornos está o do Commodore 64, uma das máquinas de maior sucesso da história. Segundo um relatório de 1993 da Commodore International, 17 milhões de unidades foram vendidas entre 1982 e 1993.

Assim como o original, o novo Commodore 64 é um equipamento em peça única, que funciona sob um teclado.

A primeira vista, ele é muito parecido com a máquina na qual se inspirou.

A diferença entre as duas gerações pode estar em seu foco. O original se popularizou por ser uma máquina potente (para a época) para o mundo dos games. Com processador MOS 6510 de 1 MHz, memória de 64 Kbytes e chip gráfico VIC-II, ele atraía pela qualidade dos jogos.

Já o novo Commodore 64 tem entranhas de netbook. Em sua configuração mais robusta, ele tem um processador Intel de dois núcleos Atom D525 de 1,8 GHz, 4 Gbytes de memória, chip gráfico Nvidia Ion 2 e disco rígido de 1 Tbyte. Além disso, ele tem leitor de Blu-ray e conexões Wi-Fi e Bluetooth.

Quase 30 anos depois, o preço não foi alterado profundamente. Enquanto original saía por US$ 595, o atual custa US$ 895 --e ainda precisa de um monitor.

Mas o Commodore 64 não foi o único equipamento a pular no túnel do tempo. O Atari 400, um dos seus concorrente no início dos anos 1980, também está de volta.

A reedição, porém, é menos ambiciosa. Ela consiste apenas do teclado laranja e marrom (um design com a cara de como o futuro era imaginado nos anos 1970). Produzido pela loja japonesa Geek Stuff4u, ele tem saída USB e teclas do tipo chiclete.

Embora o preço atual seja alto para um teclado (US$ 140), ele já está esgotado e uma nova fornada não está prevista --sucesso parecido com o do Atari 400 original.

Lançado em 1979, ele teve centenas de milhares de unidades vendidas ao preço de US$ 549,95. FONTE: FOLHA.COM

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