Em seu primeiro Mundial, o nadador de 21 anos já estava satisfeito por ter ido à final dos 50 m livre. A prata foi uma grata surpresa.
Campeão olímpico dos 100 m livre, o francês Alain Bernard ficou com o bronze.
"Eu acreditava que tinha chance, mas achava meio difícil. Tentei acompanhar o Cesar [Cielo] e pensei: 'Se estou no ritmo dele, significa que estou bem'", disse.
"Quando olhei o placar, pensei: 'Não é possível'.", disse o nadador, que vibrou mais com a medalha de prata do que Cielo com o ouro.
O italiano marcou 21s90, contra 21s92 de Bernard.
Questionado por jornalistas de seu país, Dotto disse que não pensa no que poderia ter acontecido caso o brasileiro tivesse sido suspenso no caso de doping.
"Espero, por mim, que ele seja limpo, acredito que seja. Podem discutir se deveria ser suspenso ou não. Mas não tenho que imaginar o que aconteceria se tivesse sido suspenso. Sou vice-campeão mundial e estou muito feliz com isso".
O italiano afirmou que ficou tenso na decisão, mas, mesmo assim, conseguiu melhorar seu tempo da semifinal, que era 21s97.
"É mais fácil fazer um bom tempo na semifinal porque não tem a pressão", afirmou o italiano, que citou Bruno Fratus como exemplo. Após fazer a melhor marca da semi, 21s76, o brasileiro foi 20 centésimos mais lento na decisão. FONTE: FOLHA ONLINE
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