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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Chávez aplaude Obama por decisão de fechar Guantánamo

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aplaudiu nesta sexta-feira o presidente dos EUA, Barack Obama, pela ordens de fechar a prisão de Guantánamo e proibir a tortura, afirmando que as medidas despertavam esperanças de paz.

Contrariando sua tendência habitual anti-Estados Unidos, Chávez elogiou a decisão da Casa Branca e disse que valia a pena dar um "compasso de espera" a Washington.

As declarações representam um passo atrás em relação à afirmação prévia de que Obama seguiria a linha imperial do governo anterior.
Obama "é um homem com boas intenções, eliminou de uma só vez em um decreto a prisão de Guantánamo, isso tem que ser aplaudido, e proibiu a tortura. Esse é um sinal muito importante", disse Chávez, despertando a alegria dos presentes.

Na quarta-feira, Obama cumpriu a promessa eleitoral de ordenar o fechamento da prisão militar na Baía de Guantánamo, em Cuba, que era um símbolo dos abusos a detidos, muitos dos quais sem acusação formal.

"Nós não podemos ser como esta oposição venezuelana, que tudo que o Chávez diz é 'não'... tudo que venha do governo dos EUA nós não podemos dizer que é absolutamente mau, porque senão seria uma atitude irracional", disse Chávez.

O presidente da Venezuela, que tinha o ex-líder norte-americano George W. Bush como alvo frequente de seus ataques, também afirmou que a retirada de Israel da Faixa de Gaza estava relacionada com a posse de Obama, na terça-feira, após três semanas de ataques que deixaram 1.300 mortos. (Reuters)

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