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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Universidades da Rússia selecionam brasileiros para estudar medicina e engenharia

Algumas universidades russas estão de olho nos estudantes brasileiros e reservaram 50 vagas de graduação de medicina e outras 50 para o curso de engenharia de gás e petróleo. A iniciativa, que é fruto de uma parceria entre a Aliança Russa de Ensino Superior e a Embaixada da Rússia no Brasil, facilita o ingresso de brasileiros no país. O prazo para providenciar e entregar a documentação se encerra no dia 30 de janeiro.

O processo de seleção é realizado integralmente no Brasil e inclui até exames de saúde e entrevistas com os pais dos candidatos. Todas as informações estão disponíveis no site da Aliança Russa.

Os estudantes selecionados para medicina serão distribuídos em cinco universidades russas: Academia Médica Sechenov de Moscou (MMA), Universidade Amizade dos Povos (RUDN), Universidade Estatal de Moscou (MGU), Universidade Estatal de Belgorod (BelGu) e Universidade Médica Estatal de Kursk. Já os alunos de engenharia vão estudar na Universidade Politécnica de Tomsk (TPU), localizada na Sibéria.

As aulas são ministradas em russo ou inglês (opção exclusiva para o curso de medicina). Depois de aprovado nas fases de seleção, o aluno passa por um curso - que pode durar de oito a 15 meses - para melhorar seus conhecimentos no idioma. Essas aulas podem ser feitas em duas instituições: na Faculdade Preparatória Prolongada (FPP), que se destina aos estudantes que precisam se familiarizar com o russo, ou na Faculdade Preparatória Normal (FPN), para aqueles que têm de melhorar o inglês. Nos dois casos, o objetivo é aproximar os estudantes de conceitos e termos técnicos do curso. O preço da preparação é de US$ 3 mil - aproximadamente R$ 7 mil - por ano.

Além da qualidade do ensino, outro motivo que leva brasileiros à Rússia é o preço. Para o curso de medicina em Kursk, por exemplo, o candidato investe por ano US$ 2,6 mil (cerca de R$ 5,9 mil) para a opção em russo e US$ 3,7 mil (cerca de R$ 8,4 mil) se estudar em inglês. Já o curso de engenharia de gás e petróleo custa € 2,5 mil (quase R$ 7,8 mil) por ano.

Após o curso - Quando o estudante conclui a graduação, e retorna ao Brasil, é preciso fazer a validação do diploma em qualquer universidade pública brasileira para poder exercer a profissão. O processo é comum a todos os alunos que fizeram faculdade no exterior e depende da abertura de processos de reconhecimento de diploma das instituições, que têm autonomia para isso.

A boa notícia para estudantes que optam pela Rússia é que, a partir de 2010, os diplomas emitidos naquele país passarão a ser reconhecidos em toda a União Europeia - documento conhecido como Diploma Único de Estudos Superiores da Europa. Esse documento deve facilitar o reconhecimento do diploma por instituições de ensino superior brasileiras. (Veja)

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