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sábado, 9 de janeiro de 2010

Brasileiros sofrem maior número de expulsões no aeroporto de Madri

Os brasileiros são o grupo com o maior número de expulsões no aeroporto madrilenho de Barajas durante 2009. No ano passado foram contados 1.902 expedientes de rejeição de cidadãos brasileiros, 24% a menos que os 2.500 registrados em 2008.

Os venezuelanos vêm na sequência. As expulsões desse grupo aumentaram 33,8% no ano passado, segundo dados provisórios aos quais a Agência Efe teve acesso. Foram 1.338 expulsões de cidadãos desse país, contra aproximadamente mil em 2008.

O aumento de expulsões de venezuelanos causou em outubro do ano passado a visita do embaixador da Venezuela na Espanha, Isaias Rodríguez, às instalações do aeroporto. Ele pediu às autoridades espanholas que flexibilizassem os rigorosos controles contra seus cidadãos.

Também houve um aumento de rejeição dos passageiros argentinos, já que em 2009 foram 1.254, 56% a mais do que em 2008.

No caso dos cidadãos paraguaios, houve queda de 29,5% nas expulsões, de 1.500 em 2008 para 1.050 em 2009.

No total, a polícia espanhola registrou 9.215 expedientes de rejeição na fronteira do aeroporto de Barajas no ano de 2009. O número representa queda de 23% frente ao registrado em 2008, quando se impediu a entrada de 12 mil pessoas na Espanha.

Segundo fontes aeroportuárias, em dezembro chegaram a Barajas cerca de 9.250 argentinos, 8.200 venezuelanos, 6.600 brasileiros e 900 paraguaios.

Fontes da embaixada venezuelana explicaram à Efe que o endurecimento das medidas de controle dos estrangeiros começou em maio de 2007, data em que foram mudados os requisitos para entrar na Espanha e para a liberação da carta de convite.

Para entrar na Espanha, o viajante deverá dispor de R$ 156 (62,40 euros) para cada dia de estadia prevista. Em nenhum caso o valor poderá ser inferior a R$ 1.403 (561 euros), o que representa 90% do salário mínimo interprofissional vigente na Espanha.

Quando os viajantes têm o acesso ao território espanhol negado no aeroporto de Barajas, são conduzidos paraa salas onde ficam até que sejam enviados ao mesmo local de onde chegaram para Madri, e com a mesma companhia que os transportou. EFE

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