
Além de elevar em 4,5 por cento as faixas salariais sobre as quais o tributo incide, o governo criou duas alíquotas intermediárias que reduzirão a quantia retida na fonte.
O novo regime faz parte das medidas anunciadas pela Fazenda no mês passado para estimular o consumo e a economia.
No regime antigo, a parcela do salário até 1.434,59 reais ficaria isenta do imposto retido na fonte, enquanto a faixa entre 1.434,60 e 2.866,70 reais pagaria 15 por cento e a parte da renda mensal acima de 2.866,70 reais seria tributada em 27,5 por cento.
Os valores levam em conta o reajuste de 4,5 por cento nas faixas salariais, que já estava previsto, segundo a Agência Brasil.
A Receita Federal manteve o reajuste nas faixas sobre as quais o imposto incide, mas criou dois novos intervalos com alíquotas intermediárias. A parcela entre 1.434,60 e 2.866,70 reais foi desmembrada e passou a pagar 7,5%, na faixa até 2.150 reais. Acima disso a tributação continuará em 15%.
A faixa acima de 2.866 reais também foi dividida. A parcela até 3.582 reais pagará 22,5 por cento de Imposto de Renda, enquanto a maior alíquota, de 27,5 por cento, incidirá sobre a parte do rendimento superior a 3.582 reais.
Na última terça-feira, a Receita Federal autorizou o abatimento de 144,20 reais por dependente, além das contribuições para a Previdência (social, pública e complementar) e as pensões alimentícias pagas por determinação da Justiça. (Reuters)
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